O governo pretende realizar até o fim deste ano o primeiro leilão de blocos exploratórios de óleo e gás sob o regime de partilha de produção no sistema de oferta permanente, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quarta-feira, 13 de abril. No certame, está prevista a oferta de 11 blocos, com um total de bônus de assinatura de R$ 1,283 bilhão e investimentos estimados de US$ 150 bilhões.
“Precisamos manter o ritmo de oferta de áreas por demanda do mercado. O Conselho Nacional de Política Energética [CNPE] já autorizou a contratação de qualquer bloco disponível sob concessão e a inclusão de 11 áreas no polígono do pré-sal a serem licitadas no regime de partilha de produção até o fim do ano no sistema de oferta permanente”, afirmou Albuquerque, em discurso após a realização da sessão pública do terceiro ciclo da oferta permanente de concessão, no Rio.
O leilão de hoje negociou 59 blocos, vencidos por 13 empresas e consórcios, com bônus de R$ 422 milhões e investimentos previstos de R$ 406 milhões.
Em entrevista coletiva após o leilão, Albuquerque reafirmou que o novo leilão do pré-sal, no âmbito da oferta permanente, deve ocorrer no fim do ano. “O diretor-geral [da ANP, Rodolfo Saboia] me informou ainda há pouco que é um trabalho que exige bastante esforço por parte da ANP, mas que o objetivo da própria agência é que consigamos realizar este leilão ainda em 2022”, disse o ministro.
Saboia, por sua vez, disse que “estamos trabalhando com afinco na agência, de forma a viabilizar que esse leilão possa ocorrer ainda este ano”.
Texto atualizado às 13h29
(Foto: Saulo Cruz / MME)