Oferta permanente

Mais 11 blocos do pré-sal são liberados para Oferta Permanente

Manifestação conjunta das pastas libera blocos para entrarem no próximo ciclo da Oferta permanente de Partilha.

Mais 11 blocos do pré-sal são liberados para Oferta Permanente

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério de Minas e Energia (MME) assinaram a Manifestação Conjunta nº 03/2024, que libera 11 blocos do pré-sal para participarem dos próximos ciclos da Oferta Permanente de Partilha (OPP). Assim, o próximo ciclo da OPP deve oferecer ao mercado 14 blocos, já que outros três tinham manifestação conjunta MMA-MME ainda válidas.

Os 11 blocos que receberam aval na última manifestação conjunta são Citrino, Larimar, Ônix, Itaimbezinho e Jaspe, na Bacia de Campos, e Safira Oeste, Safira Leste, Amazonita, Ágata, Mogno e Ametista, na Bacia de Santos. O MME declarou em julho que esperava liberar, ainda naquele mês, as manifestações conjuntas que só saíram agora.

Além destes blocos, a minuta de edital para o próximo ciclo da OPC conta com outras três áreas que já participaram do último ciclo da OPP, realizado em dezembro de 2023, e não receberam lances: Esmeralda e Jade, na Bacia de Santos, e Turmalina, na Bacia de Campos.

Atualmente, a minuta de edital da OPP está em consulta pública, que recebe contribuições até a próxima quarta-feira, 4 de dezembro. O edital foi revogado no início do ano, em atendimento à resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) Nº 11/2023, que estabelece novas diretrizes de conteúdo local para os certames.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Assim, em 2024 não haverá novas rodadas de Oferta Permanente (nem no regime de Partilha, nem de Concessão). A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) espera realizar novos certames no começo de 2025.

O que é a manifestação conjunta

As manifestações conjuntas MMA-MME para blocos exploratórios de petróleo dão aval para que as áreas sejam oferecidas ao mercado, enquanto um estudo mais aprofundado e que demanda mais tempo, chamado Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é concluído.

Inicialmente concebidas como forma transitória de viabilizar a atividade econômica das áreas, as manifestações conjuntas se transformaram no padrão para a oferta de áreas para exploração petrolífera, já que o país ainda não concluiu nenhuma AAAS.