A refinaria de Mataripe (antiga RLAM), na Bahia, ampliou em 200% a produção de parafina, para 85 mil toneladas/ano, desde que a Acelen, do fundo Mubadala, assumiu o controle da unidade, adquirida da Petrobras. Com isso, a refinaria tornou-se responsável por 22% do mercado de parafina na América Latina e por 2% no mercado global do produto.
Segundo a Acelen, o aumento na produção de parafina foi um dos incrementos realizados nos últimos meses. Em abril deste ano, a fábrica produziu, pela primeira vez em 70 anos de funcionamento, o gás propano especial para aerossóis. Um mês após iniciar a comercialização, a Acelen já está atendendo 15% deste mercado, considerado de nicho no Brasil.
A meta da empresa é passar a ter 30% do market share nacional do propano especial nos próximos anos. Este segmento, atualmente, é abastecido, principalmente, pela Argentina e Bolívia e o produto baiano tem condições plenas, de acordo com a empresa, de competir com preço e qualidade.
A refinaria de Mataripe foi a primeira unidade que teve a venda concluída no processo de desinvestimentos em refino da Petrobras. Nesta semana, a companhia retomou os processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.
(Foto: André Valentim / Agência Petrobras)