Opinião da Comunidade

Charles Lenzi e Isabela Ramagem escrevem: Plano de governo e transição energética - hidrelétricas de menor porte são fortes aliadas

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Charles Lenzi e Isabela Ramagem escrevem: Plano de governo e transição energética - hidrelétricas de menor porte são fortes aliadas

Por: Charles Lenzi e Isabela Ramagem* Nas últimas semanas, foram anunciadas medidas visando incluir a transição energética como um dos principais eixos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tanto o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacaram que haverá o aceleramento da transição energética e o lançamento de editais para contratação de energia solar e eólica, além de novas linhas de transmissão para atender a esses novos empreendimentos. De acordo com o ministro, “o governo vai criar o maior programa do planeta de energia limpa e renovável”. Não restam dúvidas de que esta é uma excelente notícia para o país.

Marcos Izumida Martins escreve: Hidrogênio verde, o combustível do futuro

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Marcos Izumida Martins escreve: Hidrogênio verde, o combustível do futuro

Por: Marcos Aurélio Izumida Martins* O hidrogênio verde é, cada vez mais, reconhecido como o combustível do futuro. E o Brasil pode ocupar o potencial lugar de protagonista desse processo. Os primeiros projetos começam a ser desenhados e a projeção é de termos grandes volumes de produção nacional dessa fonte de energia limpa a partir de 2025. Um recurso valioso que, ao mesmo tempo, oferece força energética e é uma alternativa para ajudar a conter o aquecimento global.

Luzer Oliveira escreve: Energia solar como fator de desenvolvimento para empresas

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Luzer Oliveira escreve: Energia solar como fator de desenvolvimento para empresas

Por: Luzer Oliveira* A uso da energia solar tem apresentado um crescimento exponencial no Brasil nos últimos cinco anos. A instalação de um sistema fotovoltaico pode representar a redução de custos e um melhor planejamento para empresas de todos os setores e tamanhos. Mas são os pequenos negócios que tendem a se beneficiar mais. Devido a menor necessidade de geração, o investimento se torna mais fácil com acesso a linhas de crédito rápidas e pouca necessidade de uso de recursos próprios.

Homero Busnello escreve: Governo, academia e indústrias estudam novos parâmetros de eficiência energética

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Homero Busnello escreve: Governo, academia e indústrias estudam novos parâmetros de eficiência energética

Por: Homero Cremm Busnello* O Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, está desenvolvendo novos padrões de eficiência energética, agora também para refrigeradores, freezers e outros produtos da chamada linha comercial leve, em parceria com o Inmetro e grandes fabricantes da indústria. O objetivo é minimizar o impacto dos futuros equipamentos no consumo de eletricidade, a fim de evitar a pressão sobre o meio ambiente trazida pela maior demanda na geração de energia.

Daniel Sindicic escreve: Resíduos sólidos também representam potencial energético para o Brasil

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Daniel Sindicic escreve: Resíduos sólidos também representam potencial energético para o Brasil

Por: Daniel Sindicic* Tendência global cada vez mais concretizada, a geração sustentável de energia a partir de fontes renováveis parece um caminho sem volta, para o bem da humanidade e do meio ambiente. No Brasil, por nossa abundância em recursos naturais, temos uma posição privilegiada nesse sentido frente a países europeus, norte-americanos e asiáticos. No entanto, curiosamente, a adoção de fontes renováveis parece caminhar na contramão do esperado por aqui.

Marvin Menezes, Rafaela Rocha e Manuela Correia escrevem: A nova regulação da geração distribuída

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Marvin Menezes, Rafaela Rocha e Manuela Correia escrevem: A nova regulação da geração distribuída

Por: Marvin Menezes, Rafaela Rocha e Manuela Correia* Por meio da Consulta Pública (CP) n. 051/2022, aberta em novembro de 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) buscou a obtenção de subsídios com vistas à adequação dos regulamentos aplicáveis à micro e à minigeração distribuídas, em função das disposições estabelecidas na Lei n. 14.300/2022 (Marco Legal da Minigeração e da Micro Geração Distribuída – MMGD).

Agnes da Costa escreve: O desconforto com o Dia das Mulheres

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Agnes da Costa escreve: O desconforto com o Dia das Mulheres

Por: Agnes da Costa Ontem foi o Dia Internacional da Mulher. Eu, pessoalmente, gosto das felicitações, na maioria das vezes proferida por homens. Mas é óbvio que não sabemos exatamente a motivação da felicitação: se é o reconhecimento de que somos preciosas como as mães e as filhas, algo a ser reconhecido e venerado por sua capacidade de cuidar, ponderar e colaborar; ou se é o reconhecimento da desigualdade de direitos entre homens e mulheres e um sinal de empatia.

Guilherme Dantas e Matheus Noronha escrevem: Eólicas Offshore: qual a percepção de risco dos investidores?

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Guilherme Dantas e Matheus Noronha escrevem: Eólicas Offshore: qual a percepção de risco dos investidores?

Por: Guilherme Dantas e Matheus Noronha* Em função da natureza capital intensiva da indústria eólica offshore, o acesso a recursos financeiros em condições atrativas é fundamental para viabilização de projetos. Nestas bases, dada a relação direta entre nível de risco e custo de capital, é necessária a compreensão da percepção do mundo financeiro dos riscos inerentes ao desenvolvimento de projetos eólicos offshore.

Guilherme Dantas e Matheus Noronha escrevem: Análise econômica da inserção da tecnologia eólica offshore na matriz elétrica

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Guilherme Dantas e Matheus Noronha escrevem: Análise econômica da inserção da tecnologia eólica offshore na matriz elétrica

Por: Guilherme Dantas e Matheus Noronha* Cerca de 15 anos atrás, uma das discussões mais eloquentes no setor elétrico brasileiro versava sobre a pertinência da realização de certames focados na contratação de projetos eólicos onshore. Na ocasião, já se verificava vultosos investimentos em usinas eólicas no panorama internacional. Entretanto, o custo elevado da tecnologia resultava em questionamentos acerca da razoabilidade da contratação de projetos eólicos onshore, especialmente ao se considerar a importância da modicidade tarifária e a presença de outras alternativas para a expansão da matriz.

Luan Vieira escreve: O problema do GSF nunca foi resolvido, apenas remediado.

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Luan Vieira escreve: O problema do GSF nunca foi resolvido, apenas remediado.

Por: Luan Vieira* Comumente falam-se no setor que o MRE é um condomínio de usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente, onde pequena centrais hidrelétricas (PCH’s) podem arbitrariamente participar. Neste condomínio, os participantes não podem escolher quando ou como vão gerar, logo, eles compartilham o risco hidrológico, ou seja, aqueles que geraram mais compartilham sua geração com os que geraram menos. É como se o Brasil fosse uma grande caixa d’agua e as usinas fosses torneiras que usufruem da disponibilidade dessa água acumulada. Quem escolhe qual torneira será usada é o ONS, por meio de modelos matemáticos visando a otimização da água disponível. A justificativa do despacho centralizado é a configuração da geração hidrelétrica no país, as usinas com reservatórios no Brasil estão distribuídas em cascatas. A capacidade de produção de uma usina que não esteja na cabeceira da cascata depende do uso da água que se faça a montante.

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

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Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Por: Xisto Vieira Filho* Sempre que ocorre uma mudança de governo e, consequentemente, trocas no comando dos ministérios, ficamos todos aguardando a definição de prioridades que será dada pela administração de cada pasta. No nosso caso, as atenções estão voltadas para o setor elétrico. Nas últimas décadas, foram aprovadas diversas leis e apresentados outros tantos projetos de nova legislação que pretendem dar conta dos principais desafios para evolução deste importante segmento. Graças ao esforço de especialistas, técnicos e parlamentares de alto nível, já avançamos muito.

Fábio Amorim e João Paulo Menna Barreto escrevem: Concessão de distribuição - tratar diferentes como diferentes

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Fábio Amorim e João Paulo Menna Barreto escrevem: Concessão de distribuição - tratar diferentes como diferentes

Por: Fábio Amorim e João Paulo Menna Barreto de Castro Ferreira* No dia 23/11/2022, a diretoria da Aneel recebeu o Grupo da Transição e apresentou temas regulatórios do setor elétrico. Dentre os pontos de atenção levantados, destacamos as condições de sustentabilidade econômico-financeiras da Amazonas Energia (já com Termo de Intimação nº 04/22), Light e Enel Rio. No MME, o novo ministro Alexandre Silveira tem sob análise uma relação de 25 prioridades setoriais, dentre elas a situação das três distribuidoras acima citadas.

Marcos Leone e Paulo Mayon escrevem: O Setor Elétrico Brasileiro e o viés de Risco Zero

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Marcos Leone e Paulo Mayon escrevem: O Setor Elétrico Brasileiro e o viés de Risco Zero

Por: Marcos Leone e Paulo Mayon* Não é incomum ouvir relatos de pessoas que alegam preferirem ter certeza de tudo na vida, ao invés de embarcar em alternativas mais incertas e arriscadas. Ouvimos inclusive com certa frequência expressões populares como “mas vale um pássaro na mão do que dois voando” que concorrem com a lógica dos ditos mais antigos como o “quem não arrisca, não petisca”. Parece estranho para você?

TozziniFreire escreve: o que esperar para a geração distribuída em 2023

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TozziniFreire escreve: o que esperar para a geração distribuída em 2023

Grande responsável pela notável expansão da geração de energia solar na matriz energética brasileira, a mini e microgeração distribuída (GD) é a produção de energia realizada por consumidores independentes a partir de fontes renováveis (sendo a matriz fotovoltaica a mais representativa deste segmento) e pequenas centrais geradoras, muitas vezes localizadas próximas ou no próprio local de consumo, diretamente conectadas ao sistema de distribuição de energia.

André Pepitone escreve - Aneel: Aos 25 anos, um patrimônio nacional

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André Pepitone escreve - Aneel: Aos 25 anos, um patrimônio nacional

A criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 25 anos, foi um divisor de águas na história do setor elétrico brasileiro. Nascia, naquela época, mais precisamente em 1997, a primeira das agências reguladoras de serviços públicos nacionais, destinada não apenas a regulamentar, mas também fiscalizar, mediar conflitos, outorgar concessões, definir tarifas e criar procedimentos que contemplassem o consumidor em setores fundamentais da economia brasileira.

Jackson Chirollo escreve: Expansão da energia solar e expectativa da capacitação profissional no setor

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Jackson Chirollo escreve: Expansão da energia solar e expectativa da capacitação profissional no setor

Por: Jackson Chirollo* O ano de 2022 foi repleto de conquistas para o setor de energia solar no Brasil. O país aprovou o Marco Legal da Geração Distribuída de Energia, atingiu a marca de 21 GW de capacidade operacional em usinas de energia solar fotovoltaica e dobrou sua potência instalada em relação ao ano passado. O cenário positivo refletiu também na geração de empregos e o Brasil foi o sexto país com mais postos de trabalho criados, à frente de líderes históricos do setor, como Alemanha e Reino Unido. Além de ser importante para a retomada econômica, o movimento direciona para uma conjuntura de empregos em uma nova economia, mais sustentável, e abre uma oportunidade de mercado: a capacitação dos profissionais desse segmento.

André de Oliveira e Guilherme Ramalho de Oliveia escrevem: Considerações sobre a definição dos limites do PLD em âmbito judicial

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André de Oliveira e Guilherme Ramalho de Oliveia escrevem: Considerações sobre a definição dos limites do PLD em âmbito judicial

Por: André de Oliveira e Guilherme Ramalho de Oliveira* O pleito judicial da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) para que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) refletisse o valor da última usina termelétrica acionada gerou dois efeitos: a consolidação do entendimento de legalidade da cobrança de encargos do sistema, consubstanciada pela Lei 13.360/2016, e...