O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou o pagamento da última parcela da dívida para a construção da hidrelétrica Itaipu Binacional, realizado nesta terça-feira, 28 de fevereiro como um marco que “representa não só a grandiosidade da usina para a história de Brasil e Paraguai, mas um caminho para um futuro ainda mais próspero”.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia aponta que com a quitação dos empréstimos, a União terá cerca de US$ 1 bilhão a mais no orçamento por ano para investimentos em diversas áreas.
O pagamento da última parcela, no valor de US$ 115 milhões, representa a quitação do compromisso financeiro contraído, há quase 50 anos, para a construção da usina. No período, foram assinados mais de 300 contratos de financiamentos, com cerca de 70 credores (brasileiros, paraguaios e de outros países), com o aval do governo brasileiro. Em 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal que permitiu o aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná pelos dois países e que constitui marco da parceria binacional.
“A revisão do anexo C fortalecerá os laços de parceria entre brasileiros e paraguaios, com o olhar cada vez mais claro não só para as necessidades energéticas e comerciais, mas também para a melhor destinação de recursos para a população que mais necessita”, afirmou o ministro.
Segundo Silveira, é de extrema importância o investimento em inovação e modernização tecnológica para um consumo mais racional, que preserve o meio ambiente e traga mais benefícios e segurança para a população.
“Para isso, Itaipu Binacional precisará manter o espírito inovador e aplicar as mais modernas práticas de gestão empresarial e de gestão dos recursos tecnológicos. Só assim, será possível reduzir custos e ampliar os benefícios para as sociedades brasileiras e paraguaias”, disse.
O ministro de Minas e Energia ainda ressaltou o compromisso de reforçar o papel da usina, para a segurança energética, modicidade tarifária e geração de energia renovável para todos.