Planejamento
O Sistema Interligado Nacional (SIN) foi abastecido majoritariamente pelas fontes hidráulica, eólica e solar, que responderam por 90% da geração durante o primeiro trimestre de 2023. Os dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) apontam que as três fontes somadas, representaram 91,2% em janeiro, alcançando 92,6% em fevereiro e 92,4% apurados até o dia 29 de março.
Mercado Livre
O volume de energia contratada no Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil caiu 30% em 2022, na comparação com o montante negociado no anterior, conforme mostra estudo divulgado este mês pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela).
Destaques do Diário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial das usinas solares fotovoltaicas Lar do Sol 5 e Lar do Sol 6, desenvolvimentos pela Powertis – consórcio formado pelas empresas Elecnor e Atlas, no município mineiro de Pirapora.
Destaques do Diário
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de controle pela TotalEnergies da holding Total Eren, que atua no desenvolvimento, financiamento, construção e operação de plantas de energia solar e eólica no Brasil.
Eólica
Com mais de 319 GW das fontes eólica e solar fotovoltaica anunciadas em fase de pré-construção e aguardando para entrar em operação, a América Latina deve expandir a geração das fontes em mais de 460% até 2030. A Avaliação é da organização sem fins lucrativos Global Energy Monitor (GEM).
Geração
O Brasil alcançou a marca de 190,79 GW de capacidade instalada centralizada na matriz elétrica, com 23,4 mil unidades geradoras conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A informação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Sustentabilidade
A implementação de tecnologias relacionadas à eficiência energética, o crescimento de projetos a partir de fontes renováveis, e o aumento da disponibilidade de veículos elétricos (VEs), evitaram as emissões globais de 550 milhões de toneladas adicionais de dióxido de carbono (CO2) em 2022. O dado é do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), divulgado nesta quinta-feira, 2 de fevereiro.
Sustentabilidade
A gigante de tecnologia Amazon vai financiar 1,5 milhão de euros para uma fazenda de algas marinhas próxima de um parque eólico offshore na costa da Holanda. O objetivo do projeto, além de aprimorar o cultivo da alga marinha, é testar a cultura no sequestro de carbono - processo que consiste na captura, remoção e armazenamento do dióxido de carbono emitido na atmosfera.
Eólica
O Nordeste lidera o ranking das regiões brasileiras que mais produziram energia eólica e solar em janeiro deste ano. Segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a região foi responsával por 9.200 MW médios gerados no período.
Geração
A capacidade de geração de energia do país contou com um acréscimo de 1.280,2 MW em janeiro, sendo 871,9 MW provenientes de fonte eólica e 364,1 MW de usinas fotovoltaicas. Com isso, o Brasil inicia 2023 com 190.186,12 MW de potência fiscalizada.
Empresas
A EDP Renováveis, subsidiária do grupo português EDP, inaugurou nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, o maior complexo eólico da empresa. Composto por 14 parques, o empreendimento conta com 580 MW de potência instalada, distribuídos em 138 turbinas eólicas, com capacidade de produzir cerca de 3 mil GWh anualmente, o suficiente para abastecer uma cidade com mais de 1,5 milhão de habitantes. O valor do investimento não foi informado.
Consumo
A demanda e o fornecimento de eletricidade em todo o mundo estão se tornando cada vez mais dependentes do clima, com condições extremas, tendo sido um tema recorrente em 2022. A tendência é apontada no novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), intitulado Mercado de Eletricidade 2023.
Carvão
O carvão representou 16% da eletricidade produzida na Europa em 2022, um aumento de 1,5 ponto percentual na comparação com o ano anterior, e abaixo dos níveis registrados em 2018. Considerando a sua participação na matriz energética, o aumento foi de 7% no período, subindo as emissões de CO2 do setor de energia em quase 4%. Segundo o novo estudo do think tank Ember, divulgado nesta terça-feira, 31 de janeiro, o crescimento abaixo do esperado surpreendeu, já que o continente substituiu parte do gás natural russo pelo ativo.
Empresas
A EDP Renováveis (EDPR) alcançou a marca de 14,7 GW em capacidade instalada de fontes renováveis em 2022, representando o acréscimo de 1,2 GW em seu portfólio na comparação com 2021. O montante total representou a geração de 33,4 TWh, 10% mais que em 2021.
Destaques do Diário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da UG11, de 1,7 MW, da eólica Seabra, de titularidade da Statkraft
Empresas
A Fitch, agência de classificação de risco, rebaixou o rating nacional de longo prazo da fabricante de pás eólica Aeris Energy (AERI3) de ‘AA-’ ‘ para ‘A+’. A perspectiva é negativa.
Empresas
A Pan American Energy dará início ao seu primeiro projeto no Brasil investindo R$ 3 bilhões na implantação do Complexo Eólico Novo Horizonte, na Bahia, com 423 MW de capacidade instalada.
Eólica
O Rio Grande do Norte (RN) tem atraído os olhos das principais empresas do segmento de energia eólica onshore e offshore no Brasil, porém, para que se mantenha o ritmo de expansão da fonte na região e os investimentos continuem neste e nos próximos anos, é necessária uma melhora no escoamento de energia. A avaliação é do diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.
Empresas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou em janeiro o financiamento total de R$ 3,5 bilhões para a construção de dois complexos eólicos e um solar fotovoltaico, assim com as respectivas linhas de transmissão, nos estados da Bahia e em Minas Gerais. O valor será proveniente da linha de crédito do Finem da entidade.
Biomassa
As maiores oportunidades socioambientais para a expansão energética nos próximos 10 anos estão relacionadas ao maior aproveitamento energético de resíduos, otimização de recursos e de infraestrutura, além do aprimoramento de mecanismos de sustentabilidade e de descarbonização para projetos energéticos. A conclusão é do caderno Energia e Meio Ambiente do Plano Decenal de Expansão (PDE) 2032, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).