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Luan Vieira escreve: O problema do GSF nunca foi resolvido, apenas remediado.

Opinião da Comunidade

Luan Vieira escreve: O problema do GSF nunca foi resolvido, apenas remediado.

Por: Luan Vieira* Comumente falam-se no setor que o MRE é um condomínio de usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente, onde pequena centrais hidrelétricas (PCH’s) podem arbitrariamente participar. Neste condomínio, os participantes não podem escolher quando ou como vão gerar, logo, eles compartilham o risco hidrológico, ou seja, aqueles que geraram mais compartilham sua geração com os que geraram menos. É como se o Brasil fosse uma grande caixa d’agua e as usinas fosses torneiras que usufruem da disponibilidade dessa água acumulada. Quem escolhe qual torneira será usada é o ONS, por meio de modelos matemáticos visando a otimização da água disponível. A justificativa do despacho centralizado é a configuração da geração hidrelétrica no país, as usinas com reservatórios no Brasil estão distribuídas em cascatas. A capacidade de produção de uma usina que não esteja na cabeceira da cascata depende do uso da água que se faça a montante.

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Opinião da Comunidade

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Por: Xisto Vieira Filho* Sempre que ocorre uma mudança de governo e, consequentemente, trocas no comando dos ministérios, ficamos todos aguardando a definição de prioridades que será dada pela administração de cada pasta. No nosso caso, as atenções estão voltadas para o setor elétrico. Nas últimas décadas, foram aprovadas diversas leis e apresentados outros tantos projetos de nova legislação que pretendem dar conta dos principais desafios para evolução deste importante segmento. Graças ao esforço de especialistas, técnicos e parlamentares de alto nível, já avançamos muito.

Geração

Itaú BBA prevê GSF em torno de 0,8 em médio prazo e revê perspectiva de geradoras

Um período de hidrologia favorável não significa necessariamente que terá um fator de GSF elevado. O Itaú BBA, por exemplo, prevê um GSF de 0,8 no médio prazo, ante um consenso no mercado de 0,9 a 0,95. A diferença é explicada por uma visão menos otimista para a carga nos próximos anos, em relação à expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e uma forte expansão de fontes intermitentes, como eólica e solar. Por isso, o banco rebaixou as perspectivas para duas geradores hídricas: AES Brasil e Auren Energia (antiga Cesp). “Projetamos um excesso de oferta de energia para 2023-2027, dado o atual equilíbrio confortável entre oferta e

UHE Santo Antônio

Empresas

Para Fitch, PPAs de longo prazo mitigam exposição de Santo Antônio ao GSF

A agência de classificação de riscos Fitch afirmou os ratings de emissão da Santo Antônio Energia, concessionária da hidrelétrica de mesmo nome localizada no Rio Madeira (RO), em ‘BBB-’ com perspectiva estável, com base no perfil operacional da empresa que, apesar de ter geração de caixa estável e previsível, tem exposição residual relevante e pagamento de penalidades referentes ao GSF.

Abraceel e Abiape apontam risco potencial de nova judicialização do GSF

Economia e Política

Abraceel e Abiape apontam risco potencial de nova judicialização do GSF

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e a Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) enviaram carta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se manifestando contrárias à proposta de rateio do passivo do GSF pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo as associações, a proposta realoca de forma […]

Cesp vê possibilidade de atraso de início de período chuvoso

Empresas

Cesp vê possibilidade de atraso de início de período chuvoso

O início da próxima estação chuvosa pode atrasar, a exemplo do que ocorreu nos últimos cinco anos, de acordo com estimativa da Cesp. A companhia, no entanto, não prevê necessidade de racionamento de energia neste ano e em 2022. “Com relação ao nível de armazenamento [dos reservatórios hidrelétricos em 2022], é difícil prever neste momento. No fundo, depende de uma variável que agente ainda não controla, que é como vai se dar a próxima estação chuvosa. Consistentemente, nos últimos cinco anos, essa estação tem entrado atrasada. É possível que atrase este ano também”, afirmou o diretor presidente e de Relações com Investidores da Cesp, Mario Bertoncini, em teleconferência com analistas e investidores, nesta sexta-feira, 30 de julho.