A Isa Cteep não descarta novos investimentos em ativos existentes (“bronwfield”) ou por meio de leilões de transmissão (“greenfield”). O que vai definir a estratégia será o nível de retorno das oportunidades que surgirem, disse Alessandro Gregori, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, em teleconferência sobre os resultados de 2019.
“A tendência é voltarmos a usar dinheiro [em caixa] para aproveitar oportunidades de crescimento no mercado”, disse o executivo, completando que a Cteep não tem preferência entre ativos brownfield ou greenfield. A decisão dependerá de uma avaliação diligente dos retornos de cada oportunidade. “Ano passado as melhores surgiram em leilões, mas é uma questão mais de retorno do que de preferência estratégica”, disse.
Nos últimos quatro anos, a Cteep arrematou treze lotes em leilões de transmissão, somando receita anual permitida (RAP) de R$ 567 milhões. Três dos ativos foram arrematados no leilão realizado no fim do ano passado, com RAP de R$ 76 milhões e investimento projetado da ordem de R$ 1,3 bilhão.
A Cteep teve luco líquido de R$ 345,4 milhões do quarto trimestre do ano passado, queda de 22,8% em comparação anual, refletindo. principalmente, o aumento das despesas financeiras, por conta das captações feitas para custear a expansão da companhia. A receita líquida, na mesma base de comparação, subiu 5,8% no trimestre, para R$ 729,5 milhões.
Em 2019, o lucro da Cteep somou R$ 1,22 bilhão, queda de 4,3% ante o resultado de 2018. A receita teve ligeira alta de 0,3%, para R$ 2,77 bilhões.
