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Impulsionado por classe residencial, consumo de energia cresce 4% em junho

Consumo

Impulsionado por classe residencial, consumo de energia cresce 4% em junho

Impulsionado por um crescimento na demanda da classe residencial, o consumo de energia elétrica no país alcançou 42.563 GWh em junho, alta de 4% em comparação com mesmo mês de 2022. Os dados são da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  De acordo com a EPE, o fenômeno climático El Ninõ foi o fator que mais contribuiu para o aumento da demanda na faixa, já que o clima mais quente e seco nas regiões Norte e Nordeste elevaram o consumo, registrando, respectivamente, alta de 16% e 9,8%. O fenômeno também resultou no crescimento do consumo, de forma mais amena, nas regiões Sudeste (6,5%), Centro-Oeste (6,4%) e Sul (3,5%).

BNDES aumenta orçamento do RenovaBio para atender demanda do setor

Biomassa

BNDES aumenta orçamento do RenovaBio para atender demanda do setor

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o orçamento complementar de R$ 1,5 bilhão para o programa RenovaBio, com o objetivo de atender a demanda do setor de biocombustíveis pelo crédito Ambiental, Social e Governança (ASG), até o final do ano de 2024. Com o acréscimo, o programa contará com R$ 3,5 bilhões em recursos.  “Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente e as mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis e, com isso, amplificamos o impacto do Programa BNDES RenovaBio na descarbonização do setor”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do banco nacional.

Atraso na regulamentação de varejista preocupa, mas não impede onda de migrações

Mercado Livre

Atraso na regulamentação de varejista preocupa, mas não impede onda de migrações

A abertura do mercado livre a todos os consumidores conectados em alta tensão, independente da demanda de energia, será uma realidade a partir de janeiro de 2024. Faltando apenas cinco meses para a virada de chave, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não regulamentou o comercializador varejista, que será importante neste novo desenho de mercado, o que tem levantado preocupações de agentes sobre as migrações em negociação. Consumidores cativos (conectados às distribuidoras) que desejam migrar para o mercado livre têm um prazo mínimo de 180 dias para rescisão dos contratos com as distribuidoras - ou seja, quem espera migrar em janeiro de 2024 precisa ter feito a comunicação em julho de 2023.

Tabita Loureiro, da ANP, será a nova diretora Técnica da PPSA

Destaques do Diário

Tabita Loureiro, da ANP, será a nova diretora Técnica da PPSA

A servidora Tabita Yaling Cheng Loureiro foi cedida do quadro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para exercer o cargo em comissão de diretora Técnica da Pré-Sal Petróleo (PPSA), devendo se apresentar em 30 dias à estatal. A diretoria técnica estava sob a liderança de Cristiane Formosinho Conde, com mais de 38 anos de experiência técnica e gerencial na indústria de óleo e gás, dos quais 37 anos atuando no segmento de E&P na Petrobras.

Carro em posto de combustíveis durante abastecimento

Combustíveis

RenovaBio evita emissão de 100 milhões de toneladas de CO2

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) atingiu, em 28 de julho, a marca de 100 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) emitidos. Isso significa que, desde o início da operacionalização do RenovaBio, em janeiro de 2020, foi evitada a emissão de 100 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 31 de julho, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Micro e minigeração distribuída

Crescimento da MMGD tem provocado gargalos sistêmicos em rede da Cemig, aponta ONS

O crescimento da mini e microgeração distribuída (MMGD), principalmente da fonte solar, está restringindo o escoamento da geração e causando gargalos sistêmicos no sistema da rede básica das regiões norte e do Triângulo de Minas Gerais, segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Não há capacidade remanescente para o escoamento de novas plantas de geração em condições normais de operação e/ou em situações de contingência, notadamente na condição de carga média que representa o período diurno e, portanto, de geração fotovoltaica elevada”, afirma o documento.

Shell quer entrar no mercado de biometano do Brasil e aposta em produtos para gás

Empresas

Shell quer entrar no mercado de biometano do Brasil e aposta em produtos para gás

Em meio ao crescente interesse da indústria em negócios de baixo carbono, a Shell está estudando a sua entrada no setor de biometano do Brasil. No entanto, a falta de infraestrutura para o transporte é a primeira barreira a ser quebrada pela companhia, segundo Carolina Bunting, gerente de Vendas e Originação da Shell Energy Brasil (SEB), divisão da Shell para gás natural, energia renovável e energia elétrica.

Usina de biometano recebe licença ambiental no Rio Grande do Sul

Biomassa

Usina de biometano recebe licença ambiental no Rio Grande do Sul

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul concedeu uma licença de instalação de uma usina de biometano, na cidade de Triunfo, para a SPE Central de Tratamento Integrado Resíduo Zero, do grupo Solví.  O projeto prevê a produção de 2 mil toneladas de adubo por mês, o que deve ajudar na produção de 2,25 milhões de m³ de biometano, equivalente a 3,75 milhões de normal m³ de biogás e 2.250 toneladas de dióxido de carbono (CO₂).  

Enel Green Power tem 600 MW de solares para desenvolver com desconto no fio

Destaques do Diário

Enel Green Power tem 600 MW de solares para desenvolver com desconto no fio

A Enel Green Power recebeu autorização para implantar e explorar 608,82 MW de usinas solares fotovoltaicas nos estados do Pernambuco e Piauí sob o regime de produção independente de energia elétrica (PIE). Com prazo de outorga de 35 anos, as usinas têm estabelecidos em 50% o percentual de redução a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição (Tust e Tusd).

Empresários pedem mercado regulado de carbono com 'limite e negociação' em carta para Haddad

Economia e Política

Empresários pedem mercado regulado de carbono com 'limite e negociação' em carta para Haddad

A criação de um mercado regulado de carbono seguindo o sistema de cap-and-trade foi uma das propostas enviadas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo Conselho Empresarial Brasileiro (CEBDS). Na carta, diversas empresas apresentam sugestões e recomendações para o ‘pacote verde’, iniciativa da pasta que visa impulsionar a economia sustentável brasileira em diversas áreas.  No sistema de cap-and-trade, que na tradução seria algo como “limite e negociação”, o carbono viraria uma moeda de troca regulamentada pelo governo. Na prática, anualmente a União definiria um limite máximo de emissões a um determinado setor econômico e distribuiria, de forma onerosa ou gratuita, as autorizações de emissão aos agentes desse setor, no prazo de 12 meses. A quantidade de créditos pode variar de indústria para indústria, e não engloba todos os setores da economia.

UHE Sinop recebe habilitação para emitir I-RECs

Hídrica

UHE Sinop recebe habilitação para emitir I-RECs

A UHE Sinop, administrada pela Sinop Energia, foi habilitada pelo Instituto Totum a emitir certificados internacionais de energia renovável (I-RECs, na sigla em inglês). Localizada no rio Teles Pires, em Mato Grosso, a usina tem 401,88 MW de capacidade instalada.  “O selo garante que a energia produzida pelo empreendimento é limpa e renovável, seguindo recomendações e critérios de padrões internacionais de rastreamento de atributos ambientais de energia”, diz a empresa em nota.