O processo de abertura do mercado de refino do país demanda uma série de adaptações regulatórias para que seja garantido o abastecimento de combustíveis para todo o país, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores (RI) da empresa, Rodrigo Araújo, nesta quinta-feira, 5 de agosto.
“O movimento de abertura para um mercado competitivo demanda uma série de adaptações. É claro que é um movimento favorável, mas ele demanda uma série de adaptações. Então é algo natural que a gente passe, tanto o ambiente regulatório quanto o país como um todo, por esse movimento de adaptação para um mercado mais competitivo e com outros atores atuando em conjunto com a Petrobras”, disse o executivo, em entrevista coletiva, sobre o resultado da companhia no segundo trimestre.
A afirmação foi feita após questionamento de jornalistas sobre auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que verificou a existência de risco ao pleno abastecimento de todos os mercados regionais de combustíveis e ao desenvolvimento e à reorganização do mercado de refino de petróleo no Brasil, tendo em vista os desinvestimentos em curso na Petrobras.
Dívida bruta
Com relação à dívida bruta, Araujo contou que a companhia prevê alcançar a meta de US$ 60 bilhões – principal meta da companhia hoje – próximo do fim do ano.
“Hoje atingimos um endividamento bruto de US$ 63,6 bilhões, que já é bastante inferior à meta definida para o ano de 2021, que era de US$ 67 bilhões. E a gente, claro, caminha fortemente para atingir nossa meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões. A gente acredita que, mantidas as condições atuais, a gente conseguiria atingir a nossa meta de US$ 609 bilhões mais próximo do fim do ano de 2021”, afirmou o diretor.
(Foto: Andre Motta de Souza / Agência Petrobras)