A planta de biogás Costa Pinto, da Raízen, localizada no município paulista de Piracicaba, recebeu incentivo fiscal do Ministério de Minas e Energia (MME), com seu enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
A planta terá capacidade de produção de 48.168.295 Nm³/ano de biogás ou 25.863.000 Nm³ CH4/ano de biometano, com parâmetros de qualidade para injeção na linha de distribuição da Comgás, para comercialização no mercado livre de gás.
O empreendimento, que deve entrar em operação no final de outubro de 2023, terá valor de R$ 257,25 milhões sem a incidência de PIS/Pasep e Cofins.
“Acreditamos no biogás não só para gerar energia, que depende de leilão e de processos que não controlamos, mas no uso dele como biometano por nós”, disse o diretor operacional de Agroindustrial da Raízen no Polo Araraquara, Thales Drezza, à MegaWhat.
No Parque de Bioenergia Costa Pinto, a Raizen também possui uma planta de etanol de segunda geração (E2G), que iniciou sua operação na safra de 2014/2015.
O ministério também enquadrou no regime prioritário o projeto de investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica da DCELT no estado de Santa Catarina.
As portarias foram publicadas na edição desta quarta-feira, 7 de dezembro, do Diário Oficial da União.
Garantia física
A pasta também definiu em 0,77 MW médios o montante de garantia física da CGH Ilha (1,618 MW). De titularidade da empresa Cooperativa Geradora De Energia Elétrica e Desenvolvimento Santa Maria, a usina está localizada no rio Santa Maria, no município de Benedito Novo, em Santa Catarina.
Ibama
A CGT Eletrosul requereu ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de operação para o seccionamento da LT 230kV Londrina – Maringá e para a ampliação da SE Sarandi, localizada em município homônimo, no Paraná.