Economia e Política

Transição energética demandará US$ 104,8 trilhões dos países, avalia Irena

Para reduzir as emissões de carbono a zero até 2050, a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) estima que US$ 131 trilhões precisam ser investidos globalmente, sendo que 80% desse valor deve ir para tecnologias de transição energética. O tema foi discutido durante reunião realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no local acontecerá a Cop28, prevista para ocorrer entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023.

Eco concept – light bulb grow in the grass
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Para reduzir as emissões de carbono a zero até 2050, a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) estima que US$ 131 trilhões precisam ser investidos globalmente, sendo que 80% desse valor deve ir para tecnologias de transição energética. O tema foi discutido durante reunião realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no local acontecerá a Cop28, prevista para ocorrer entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023.

O evento contou com a participação de chefes de Estado, ministros e líderes de diferentes entidades, que discutiram as ações de curto prazo para acelerar a transição energética e os facilitadores desse processo, como investimento, planejamento energético e a descarbonização dos países.

Presente no encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu que o primeiro passo rumo à redução das emissões é remover as barreiras de propriedade intelectual entre os países, cortando burocracias e acelerando as aprovações para projetos sustentáveis no mundo.

Além disso, Guterres sugeriu o aumento do acesso a cadeia de abastecimento de matérias-primas e componentes, a modernização da rede dos países, mudanças na política de subsídios e o aumento dos investimentos públicos e privados de, pelo menos, US$ 4 trilhões ao ano.

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“Embora a transição energética esteja progredindo em todo o mundo, os esforços devem ser acelerados, garantindo que os benefícios sejam distribuídos uniformemente entre países e as comunidades. A cooperação internacional desempenhará um papel vital para garantir que todos os países tenham a oportunidade de acelerar a implantação de tecnologias à prova de clima e garantir o investimento necessário para atingir seus objetivos”, disse o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera.