A Cemig obteve lucro líquido ajustado de R$ 1,23 bilhão terceiro trimestre do ano, avanço de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, o resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento de 40% do setor de comercialização, pela alta de 1% no segmento de geração distribuída, pelo lucro da Gasmig e pela a reversão de perdas por redução de valor recuperável de PCHs mantida para venda,após leilão de venda dos ativos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 28%, para R$ 1,96 bilhão. Em IFRS, o Ebitda consolidado somou R$ 2,01 bilhões, crescimento de 11,8%.
A receita líquida somou R$ 9,43 bilhões, incremento de 2,2%. Já a dívida bruta consolidada cresceu14,4%. para R$ 12,1 bilhões, enquanto a dívida líquida no período avançou 9,3%, a R$ 7,93 bilhões.
Fornecimento
O fornecimento de energia para consumidores cativos somado a energia transportada para clientes livres e distribuidoras totalizou 11,85 mil GWh no período, alta de 1,0% em relação ao mesmo período de 2022. O crescimento é composto pelo aumento de 4,2% (+242,7 GWh) no uso da rede pelos consumidores do mercado livre de energia e da redução de 2,2% (-130,6 GWh) no consumo do mercado cativo.
“A redução do consumo no mercado cativo pode ser explicada, principalmente, pela migração de um grande cliente de saneamento para o mercado livre e pela migração de clientes para GD [geração distribuída]”, destaca a Cemig.
De acordo com a companhia, o período foi marcado pelo consumo da classe residencial (+167,9 GWh ou +6,2%), em função do crescimento de 3,2% no número de consumidores.
Ao todo, a Cemig teve um crescimento de 178 mil consumidores, o que equivale a um aumento de 2,0% na base de consumidores em relação a setembro de 2022.