Eólica

Brasil adere a aliança global de eólicas offshore durante a COP28

O Brasil ingressou na Global Offshore Wind Alliance (Gowa), que reúne governos, setor privado, organizações internacionais e outras partes interessadas em desenvolver e acelerar a implantação de energia eólica offshore. A Gowa é uma iniciativa da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e do Conselho Global de Energia Eólica (Gwec, na sigla em inglês), lançada em 2022, na COP27. A aliança contava com 13 membros até a entrada do Brasil.

Brasil adere a aliança global de eólicas offshore durante a COP28

O Brasil ingressou na Global Offshore Wind Alliance (Gowa), que reúne governos, setor privado, organizações internacionais e outras partes interessadas em desenvolver e acelerar a implantação de energia eólica offshore. A Gowa é uma iniciativa da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e do Conselho Global de Energia Eólica (Gwec, na sigla em inglês), lançada em 2022, na COP27. A aliança contava com 13 membros até a entrada do Brasil.

A adesão foi assinada pelo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, nesta segunda-feira, 4 de dezembro, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28). Barral assinou o termo em nome do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Em comunicado, Barral fez alusão à tramitação do projeto de lei sobre as eólicas offshore no Brasil. “O Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa. Neste contexto, a energia eólica offshore faz parte do portfólio de soluções viáveis e a Gowa é uma iniciativa necessária. Em colaboração, estamos removendo as barreiras ao desenvolvimento desta nova e promissora fronteira de energia renovável”.

O CEO do Gwec celebrou a expansão do grupo. “O Gwec vê um enorme crescimento para a energia eólica offshore, com 323 GW construídos até 2030 e a Gowa cria uma comunidade global de partes interessadas para impulsionar a aceleração da energia eólica offshore”.

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A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), Elbia Gannoum, avalia que a adesão do Brasil à aliança contribui para o avanço da fonte no Brasil. “O potencial brasileiro para eólica offshore é de 700 GW, isso significa não só um avanço rumo ao NetZero em 2030 como também o impulsionamento de novas tecnológicas que demandam por energia renovável, como o hidrogênio verde. Segundo Elbia, a adesão do Brasil à Gowa foi pleiteada pela Abeeólica junto ao Ministério de Minas e Energia.