A produção da Enauta em novembro foi de 453,9 mil barris de óleo equivalente. O valor é mais de 150% superior aos 170,2 mil barris produzidos em outubro. Principal ativo da companhia, o campo de Atlanta teve produção interrompida entre agosto e outubro por falhas em componentes elétricos dos equipamentos de bombeio.
A produção no campo foi retomada no dia 5 de novembro, com a operação do poço #5, com vazão gerenciada em cerca de 12 mil barris por dia. A produção de Manati, na Bacia de Camamu, em novembro seguiu estável em relação a outubro.
Em 2 de dezembro, foi retomada a produção do poço #4 de Atlanta, com expectativa de estabilização acima de 6 mil barris por dia. Dois dias depois, em 4 de dezembro, a produção no campo atingiu o pico de 20,9 mil barris. A Enauta avalia que retorno de produção do terceiro poço do sistema piloto de Atlanta deve ocorrer nos próximos 30 dias.
Ministros vistam FPSO de Atlanta em Dubai
Atualmente, Atlanta produz por meio de um sistema piloto conectado ao FPSO Petrojarl, que tem capacidade para 30 mil barris por dia. O projeto de Atlanta prevê um FPSO dedicado, que inicialmente seria da própria Enauta mas foi repassado para a Yinson.
A embarcação está sendo construída no estaleiro Drydocks Yard, em Dubai. Segundo a Enauta, o FPSO também contará com equipamentos produzidos no Brasil e que serão instalados quando a unidade chegar ao país.
A previsão de partida do FPSO para o Brasil é primeiro trimestre de 2024. No Brasil, a embarcação será conectada a seis poços e poderá produzir até 50 mil barris por dia, dando início à Fase I de Atlanta.
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Assembleia de acionistas
A Enauta marcou para 26 de dezembro assembleia geral extraordinária para aprovação de plano de outorga de ações restritas, plano de outorga de opção de compra de ações e plano de incentivo de longo prazo matching shares.
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