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Solfácil aumenta captação de recursos para construir 22 projetos de GD solar

Guillaume Tiret, CFO, e Fabio Carrara, CEO/ Crédito: Solfácil (divulgação)
Guillaume Tiret, CFO, e Fabio Carrara, CEO/ Crédito: Solfácil (divulgação)

A Solfácil captou R$750 milhões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para o financiamento de mais de 22 mil projetos de energia solar distribuída no Brasil, com prazo médio de construção entre 50 a 60 dias. A captação foi coordenada pelo Itaú BBA e a XP, e pela Kanastra, para securitização e administradora.

Esta é a segunda captação de CRI da empresa, que captou R$ 600 milhões em março deste ano. O CRI é um título emitido por empresas que oferece um direito de crédito ao investidor, que pode receber uma remuneração (geralmente juros) do emissor ou quando ocorrer o vencimento do título, recebendo de volta o valor investido (principal).

De acordo com a companhia, a alta demanda dos investidores foi a principal razão para a ampliação do valor da captação. O volume inicial previsto era de R$ 600 milhões, mas devido ao interesse, foi elevado para o limite máximo permitido pelo regulamento, resultando em uma captação total de R$ 750 milhões, R$ 150 milhões a mais do que o planejado.

Para Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil, a captação via CRI é um passo importante para a empresa, pois viabiliza o acesso a um público maior de investidores, com foco em pessoas físicas e um custo de capital mais atrativo, o que se traduz em taxas de juros mais baixas para os consumidores finais.

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“Essa captação gerou uma demanda expressiva dos investidores, permitindo-nos aumentar a emissão de R$ 600 milhões para R$ 750 milhões, o valor máximo previsto pela oferta. Isso evidencia como os produtos de investimento da Solfácil atendem à demanda crescente dos investidores por investimentos de baixo risco, bom rendimento e impacto positivo no planeta”, diz o executivo.

A Solfácil

Nos últimos seis anos, a Solfácil financiou mais de R$ 3 bilhões para projetos de energia solar, ultrapassando 1 GW em potência instalada, distribuídos para mais de 110 mil clientes finais.

Recentemente, a empresa investiu R$ 200 milhões na inauguração da filial de distribuição de equipamentos solares em Jundiaí e R$100 milhões na abertura do Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Atualmente, a frente de distribuição de equipamento da Solfácil representa 50% dos resultados do modelo de negócio.

Além do financiamento e da distribuição de equipamentos, a empresa oferece um sistema de monitoramento de energia, seguros, além de um programa para os parceiros integradores.