Empresas
A Raízen não vê vantagem competitiva em investir sozinha na compra de ativos para geração de energia renovável. Segundo Ricardo Mussa, CEO da companhia, a ampliação do portfólio no setor deve ocorrer por meio de parcerias e com sócios que tenham conhecimento no setor.
Combustíveis
Com um modelo de negócio one-stop shop, a Raízen pretende diversificar seu portfólio de negócios e crescer no mercado de renováveis com foco em três áreas: produtividade agrícola para produção do etanol de segunda geração (E2G), eletromobilidade e comercialização de energia renovável.
Inovação
A captura e armazenamento de carbono (CCS) pode reduzir as emissões do setor de energia brasileiro, provenientes de fontes fósseis, em cerca de 130 milhões de toneladas por ano. O dado é do 1º Relatório Anual da CCS Brasil, organização sem fins lucrativos. Para atingir essa redução nas emissões, a instituição sugere implementação da tecnologia no segmento de geração de energia, em aplicações industriais e na produção de combustíveis. Além disso, a organização aponta que a captura de CO₂ pode configurar em uma tecnologia de remoção de carbono da atmosfera, quando acoplada à biomassa (BECCS).
Empresas
Visando ampliar sua participação no segmento de geração distribuída, a Raízen, em conjunto com o grupo Gera, realizou um aporte na Reverde, startup que oferece GD na modalidade de geração compartilhada para pessoas físicas. O valor da transação não foi divulgado.
Eólica
A consolidação do El Niño, fenômeno em que a atmosfera e oceano atuam em conjunto, e cuja principal característica é o aquecimento ou resfriamento da porção central e equatorial das águas do Oceano Pacífico, está no radar das empresas por afetar a distribuição dos ventos e das chuvas.
Combustíveis
No primeiro trimestre de 2023, os combustíveis fósseis geraram 5,4% da eletricidade do Brasil, metade do registrado no mesmo período do ano passado. Apenas em fevereiro, a fonte representou 5% da energia gerada no país, menor índice registrado na última década.
Economia e Política
O governo do Paraná anunciou a criação de um centro de pesquisa para impulsionar as pesquisas relacionadas a produção de hidrogênio verde no estado. Com aporte de R$ 3 milhões, o novo ambiente terá o objetivo de estruturar a criação de uma rede de pesquisa e inovação na área do hidrogênio renovável e de baixo carbono no Paraná, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi-H2). A iniciativa deve articular ações que envolvam instituições públicas e privadas para impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de profissionais especializados. Até o momento, o Napi-H2 já conta com a Fundação Araucária e a Universidade Federal do Paraná.
Empresas
O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1) derrubou a liminar que suspendia as licenças ambientais para exploração e produção de gás natural no campo de Azulão, no Amazonas, pela Eneva. O ativo é responsável pelo abastecimento da termelétrica Jaguatirica II (141 MW), contratada no primeiro leilão para atendimento aos sistemas isolados, realizado em 2019. Segundo a companhia, a decisão do TRF-1 atendeu aos argumentos que a suspensão na produção colocava em risco o abastecimento de energia elétrica de Roraima e a segurança energética do estado, essenciais para o funcionamento da economia e de serviços emergenciais locais.
Distribuição
Associações ligadas ao setor elétrico lançaram uma carta contra o Projeto de Lei 1.292/2023, que visa alterar trechos do Marco Legal da geração distribuída, instituído pela Lei n° 14.300/2022. Segundo as seis entidades, a medida, que tramita em caráter de urgência, na Câmara dos Deputados, se aprovada, pode aumentar em R$ 93 bilhões, entre 2023 e 2045, a conta dos subsídios pagos pelos consumidores de energia elétrica.
Empresas
Com 242 mil unidades de geração distribuída e 2,7 GW em potência instalada da fonte solar, até o momento, o estado de Minas Gerais enfrenta um “esgotamento” em pontos de distribuição e de transmissão para conexão de projetos de mini e microgeração distribuída (MMGD) da fonte solar fotovoltaica, segundo Marney Tadeu Antunes, diretor da Cemig Distribuição, estatal que é concessionária de 97% do território do estado.
Empresas
O grupo Apolo Energia, por meio de sua subsidiária Apolo Renováveis, investirá R$ 2 bilhões na construção de 130 projetos de usinas solares fotovoltaicas na modalidade geração distribuída a serem implantados em um horizonte de 18 meses. Além disso, já investiu R$ 2 bilhões em um pipeline de 600 MWp de projetos de geração centralizada, com entrega prevista para 2024 e 2025, que aguardam estruturação financeira e o fechamento da venda de energia de longo prazo.
Distribuição
A Apolo Renováveis e a Omega Energia firmaram um acordo para implantação de projetos de geração de energia solar fotovoltaica no segmento de geração distribuída.
Congresso
O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei estadual 4.724/26, do Rio de Janeiro, que obrigava as concessionárias de energia elétrica a notificarem com antecedência a realização de vistoria técnica no medidor do usuário. A matéria foi movida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Eficiência energética
A Enel lançou uma chamada pública para atender projetos de eficiência energética nos estados de São Paulo e Rio Janeiro. A ação, financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), destinará cerca de R$ 33,4 milhões para financiar a implementação de 15 iniciativas selecionadas nos estados.
Empresas
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, rejeitou a licença solicitada pela Petrobras para perfurar um poço de petróleo no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas, a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá. Segundo o presidente do órgão, foram encontradas inconsistências técnicas no processo.
Eficiência energética
Apresentando a menor proposta para a contraprestação pública, o consórcio Luz de Caxias, formado pela Enel X Brasil e a Selt Engenharia, venceu o leilão de parceria público-privada (PPP) para a iluminação pública de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. As companhias apresentaram uma oferta de R$ 619, 6 milhões, deságio de 59,91% em relação ao limite máximo definido em edital (R$ 1,54 milhão).
Empresas
A AXS Energia concluiu a captação de R$ 320 milhões por meio da oferta pública de debêntures para viabilizar a expansão de seu portfólio de usinas solares fotovoltaicas voltadas para a geração distribuída.
Eficiência energética
O Consórcio IP Canoas foi o vencedor do leilão da parceria público privada (PPP) de iluminação pública no município de Canoas, no Rio Grande do Sul. A disputa ocorreu nesta terça-feira, 16 de maio, na B3, e venceu o certame quem apresentou o menor preço para a realização do serviço.
Congresso
Após quatro horas e meia de debates, a audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados, para tratar da norma que regulamentou as regras para a geração distribuída no país, terminou com a convocação de uma nova sessão, dessa vez com o convite a Luiz Eduardo Diniz Araújo, procurador-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e demais diretores do órgão regulador para explicarem as interpretações da norma.
Empresas
A Comerc e a Base Investimentos, holding não operacional do grupo Roca, desfizeram sua parceria em empreendimentos de geração de energia solar para autoprodutores por meio da Infinito Energy Investimentos e Participações, e que possui, dentre seus projetos, o de Janaúba, complexo de usinas fotovoltaicas localizadas em Janaúba, Minas Gerais.