Rodrigo Polito

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Neoenergia espera vender ativos não estratégicos em até 12 meses

Empresas

Neoenergia espera vender ativos não estratégicos em até 12 meses

O grupo Neoenergia espera fechar, entre seis e 12 meses, operações de venda de ativos não estratégicos da companhia, afirmou o novo presidente da elétrica, Eduardo Capelastegui, nesta quarta-feira, 27 de julho. “Uma atividade prioritária para mim é colocar à venda ativos da Neoenergia. Temos vários ativos que vocês já conhecem e já é público que estamos em processo de venda. Mas temos alguns ativos que não são estratégicos, seja porque não controlamos, seja porque têm retornos baixos, que queremos colocar à venda. Este projeto está em curso no mercado. Obviamente não posso falar quais são. Mas já estão no mercado e esperamos que nos próximos seis a 12 meses tenhamos operações concretas”, afirmou o executivo, em teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado do segundo trimestre.

Eletronuclear integra iniciativa global pioneira de hidrogênio de fonte nuclear

Hidrogênio

Eletronuclear integra iniciativa global pioneira de hidrogênio de fonte nuclear

A demanda mundial de hidrogênio deve crescer cerca de seis vezes, para 530 milhões de toneladas, em 2050, em relação ao nível observado em 2021, de 90 milhões de toneladas, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Do total da demanda atual de hidrogênio, 90% foram produzidos a partir de fontes fósseis. “O que impressiona é a quantidade de energia necessária para gerar o hidrogênio. O desafio é como gerar o hidrogênio sem emissões [de CO2]”, afirma Carlos Leipner, diretor global de estratégia nuclear da Clean Air Task Force (CATF), organização mundial voltada para a descarbonização no setor de energia. A entidade é uma das participantes do Nuclear Hydrogen Initiative (NHI), iniciativa colaborativa global lançada

CPFL confirma que não participará de leilão da CEEE-G

Geração

CPFL confirma que não participará de leilão da CEEE-G

O grupo CPFL Energia confirmou nesta terça-feira, 26 de julho, que não tem planos de participar do leilão de privatização da CEEE-G, previsto para ocorrer nesta semana. A companhia, porém, pretende avaliar o direito de preferência em adquirir os ativos que possui em parceria com a geradora gaúcha. “A CPFL Energia informa que não tem a intenção de participar do leilão de privatização da CEEE-G. A empresa avaliará o seu direito de preferência em adquirir os ativos em que tem participação conjunta com a CEEE-G”, informou a empresa

Energisa investe R$ 1,1 bilhão em geração distribuída em 2022

Micro e minigeração distribuída

Energisa investe R$ 1,1 bilhão em geração distribuída em 2022

A (re)energisa, marca recém-criada para cuidar dos negócios não regulados do Grupo Energisa, prevê realizar investimentos de R$ 1,1 bilhão em projetos de geração distribuída (GD) em 2022. A meta da companhia é fechar o ano com um parque gerador de GD solar de 230 megawatts-pico (MWp) de potência, quase o triplo do registrado em 2021, de 80 MWp. Segundo Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energética na Energisa e líder da (re)energisa, a estratégia da empresa é baseada em um modelo de assinatura solar. “As usinas são construídas pela Energisa. O ativo é nosso, a operação é nossa. A responsabilidade

Produção brasileira de gás natural cresce quase 1% em junho diz ANP

Óleo e Gás

Produção brasileira de gás natural cresce quase 1% em junho diz ANP

A produção brasileira de gás natural alcançou 132,9 milhões de m³/dia em junho, com alta de 0,9% em relação ao mês anterior. Na comparação com junho do ano passado, porém, o volume foi 2,1% menor, de acordo com dados preliminares levantados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) esta semana. Em junho deste ano, a produção de petróleo do país totalizou 2,828 milhões de barris/dia, com queda de 1,75% em relação a maio. Na

MME busca alinhamento com mercado para priorizar marcos legais

Política Energética

MME busca alinhamento com mercado para priorizar marcos legais

Pouco mais de dois meses após assumir o Ministério de Minas e Energia e a menos de três meses das eleições, Adolfo Sachsida está colocando em prática uma estratégia de aproximação com o mercado, para aprimorar marcos legais prioritários para o setor de infraestrutura. O programa, intitulado “Iniciativa Mercado de Minas e Energia”, será lançado oficialmente na próxima semana, em um evento com representantes da pasta, de agências reguladoras e de empresas privadas, em Brasília, em meio às discussões do Projeto de Lei 414/2021, que trata da modernização e abertura do mercado de energia elétrica.

Abertura de mercado requer aprimoramento regulatório, diz estudo

Política Energética

Abertura de mercado requer aprimoramento regulatório, diz estudo

A esperada abertura do mercado de energia elétrica brasileiro não necessariamente resultará em maior competição e, consequentemente, em menor preço para o consumidor. A boa notícia, porém, é que o Brasil dispõe de mecanismos e de tempo hábil para construir um ambiente e uma governança que assegurem estabilidade para o mercado liberalizado. A constatação faz parte de estudo lançado este mês pelo Grupo de Estudos em Direito da Energia (GEEL), do Núcleo de Direito Setorial e Regulatório da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo do grupo com o documento é fornecer subsídios para os formuladores de política pública com relação ao tema da abertura do mercado de energia brasileiro. Intitulado “Aspectos concorrenciais do novo mercado varejista de energia elétrica no Brasil: recomendações para garantir justa e efetiva competição”, o white paper do GEEL-UnB apresenta um cardápio de recomendações para o processo de abertura do mercado, tendo como base o projeto de lei 414/2021, em discussão no Congresso, e as tomadas de subsídios da Agência Nacional de Energia