Operação

Com 31,5 MW de eólica da Engie, Brasil bate recorde de expansão da geração

Operação marca novo recorde anual de expansão da matriz brasileira, com 10.321 MW.

Eólicas. Divulgação: Engie
Geração eólica em usina da Engie | Engie (Divulgação)

A Engie Brasil Energia foi autorizada a iniciar a operação comercial das unidades geradoras UG2 a UG8, somando 31,5 MW, da eólica Serra do Assuruá 13, no município de Gentio do Ouro no estado da Bahia.

Com o início da geração comercial das unidades geradoras, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) destacou que o Brasil atinge novo recorde anual de expansão, com 10.321 MW. O recorde anterior era do ano de 2023, com 10.316 MW.

A eólica integra o Complexo Eólico Serra do Assuruá, que totaliza 24 parques, 188 aerogeradores, num total de 846 MW de capacidade total instalada. A implantação do complexo teve início em março de 2023 e a expectativa é que esteja totalmente operacional no segundo semestre de 2025.

Em regime de teste, a Eletrobras poderá iniciar a geração das unidades geradoras UG19 e UG23, de 4,2 MW cada, da eólica Coxilha Negra 4, no município de Santana do Livramento no estado do Rio Grande do Sul.

Nova potência de termelétrica

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A Aneel também alterou as características técnicas da termelétrica Novo Tempo Barcarena. A unidade geradora UG1 passa de uma capacidade instalada de 604,5 MW para 629,36 MW.

A usina utiliza o gás natural liquefeito (GNL) para geração de energia, com uma turbina a gás e uma turbina a vapor, que compartilharão o mesmo eixo de geração, operando em ciclo combinado.

O projeto localizado no município de Barcarena, no estado do Pará, também teve alteração no sistema de transmissão de interesse restrito da usina, que passará a se conectar no barramento de 230 kV da subestação Vila do Conde.

Garantia física

A Secretaria de Transição Energética e Planejamento Energético definiu os novos montantes de garantia física de energia das eólicas Serra da Borborema I (17,5 MW médios) e Serra da Borborema II (23,3 MW médios).