(Com Rodrigo Polito)
O programa de redução voluntária do consumo de energia deve ter um custo de R$ 1,6 bilhão a R$ 1,7 bilhão, de acordo com estimativas preliminares da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). De acordo com o decreto 10.939/2022, publicado nesta sexta-feira, 14 de janeiro, esses custos serão bancados pela Conta Escassez Hídrica.
“Começamos no mês de janeiro o pagamento de bônus aos consumidores que aderiram ao programa de redução voluntaria de energia. Esse programa deve ter um custo da ordem de R$ 1,6 bilhão, R$ 1,7 bilhão. Essa é a nossa estimativa. Esses dados ainda estão sendo fechados”, afirmou o presidente da Abradee, Marcos Madureira.
O executivo considerou positiva a publicação do decreto. Segundo ele, a previsão da associação é que os recursos do novo empréstimo do setor elétrico possam entrar no caixa das distribuidoras no fim de fevereiro.
“É muito importante que esse processo possa seguir. Nossa expectativa continua sendo que, até o fim do mês de fevereiro, se possa estar concluindo a liberação pelo menos dessa primeira parcela desse financiamento”, disse Madureira. “O decreto abre condição da sequência dos processos que devem ser realizados para esse financiamento, que é fundamental”, completou.
Segundo ele, o valor total do financiamento ainda vai ser definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir de avaliações que consideram também a previsão de geração termelétrica até abril deste ano.