A Eneva iniciou a produção de gás natural no campo de Gavião Tesoura (GVTE), localizado na Bacia do Parnaíba, no Maranhão.
No total, seis poços estão aptos a produzir até 1 milhão de m³ por dia de gás natural. As reservas provadas e prováveis (2P) certificadas do campo de GVTE são de 3,266 bilhões de m³, o que eleva para 33 bilhões de m³ as reservas 2P de gás na Bacia do Parnaíba, conforme informações da companhia.
O campo Gavião Tesoura entrou em operação após a Eneva apresentar à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a declaração de comercialidade da descoberta de São Domingos, no Bloco PN-T-102A, na Bacia do Parnaíba, em novembro do ano passado. Na época, foi solicitado à ANP que a acumulação de São Domingos recebesse a denominação de Campo Gavião Mateiro.
Lino Cançado, CEO da Eneva, disse, na ocasião, que adição aos volumes de reserva da companhia ajudaria na recontratação das UTEs Parnaíba I e III, com funcionamento a partir de gás natural, nos próximos leilões de energia no ambiente de contratação regulado. As usinas também estão localizadas no Maranhão e têm contratos até 2027.
“[Além disso, podem] ampliar as possibilidades de comercialização de gás em outras cadeias de valor, como o fornecimento de gás natural liquefeito por via rodoviária para clientes da região”, afirmou o executivo.
Em setembro do mesmo ano, a Eneva informou que deve replicar o modelo de comercialização de GNL na Bacia do Parnaíba, por meio da construção de uma planta de liquefação de gás no Complexo do Parnaíba para fornecer gás para a Vale, Suzano e outros potenciais novos clientes.
O GVTE foi o sétimo campo a entrar em produção no Parque dos Gaviões e o 11° campo na Bacia do Paranaíba a ser declarado comercial pela empresa.
Segundo a Eneva, ainda serão desenvolvidos na região os campos de Gavião Mateiro (GVM), Gavião Belo (GVBL), Gavião Carijó (GVCA) e Gavião Branco Norte (GVBN).
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