A Eneva concluiu a incorporação das termelétricas adquiridas do BTG Pactual, parte da operação iniciada em julho de 2024 e que incluiu a contratação de bancos para coordenar uma oferta pública de ações primária (follow on) para aumentar seu capital em até R$ 4,2 bilhões.
Chamada de ‘Incorporações Térmicas ES’, a operação envolveu a integração das termelétricas Viana (174,6 MW), a óleo, e Viana 1 (37,5 MW) e Povoação 1 (75 MW) a gás natural. Todas as plantas estão localizadas no Espírito Santo.
A companhia também comprou a participação que um fundo gerido pelo BTG detinha na Linhares, sociedade de propósito específico (SPE) dona da termelétrica Luiz Oscar Rodrigues de Melo (240 MW), movida a gás natural liquefeito. Da capacidade da usina, 96 MW médios estão contratados no mercado regulado até 31 de dezembro de 2025.
Segundo a companhia, a incorporação dessas termelétricas está em linha com o objetivo de simplificar e racionalizar a estrutura societária do grupo Eneva, por meio da consolidação da estrutura societária das incorporadas em uma única sociedade. O objetivo é reduzir de custos operacionais, administrativos e obter sinergias financeiras.
Papa-Terra inicia medição
A Brava Energia comunicou ao mercado a autorização definitiva para os sistemas de medição do campo de Papa-Terra, em 26 de janeiro de 2025. O aval veio do Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção de Petróleo e Gás Natural (NFP) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para os sistemas de medição do campo de Papa-Terra.
“Para cumprimento da última exigência da ANP, a operação do ativo ficou paralisada do início do dia 25 de janeiro até o início do dia 26 de janeiro. Após comprovar o sucesso das intervenções realizadas no FPSO 3R-3, com o devido atendimento às exigências da ANP, a NFP concedeu autorização definitiva para operação, sem qualquer exigência ou pendência remanescente”, explicou a Brava em seu comunicado.
A empresa também conclui a intervenção do poço PPT-51 e, adicionalmente, a conclusão para substituição da bomba centrífuga submersa (BCS) do poço PPT-51. Dessa forma, poderá iniciar a otimização da produção no campo de Papa-Terra.
Antes de incorporar a Enauta e se tornar a atual Brava Energia, a 3R Petroleum via com bastante otimismo o futuro de Papa-Terra, ativo offshore na Bacia de Campos em que a companhia tem 62,5% de participação, adquirida da Petrobras.