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New Fortress inaugura terminal de GNL no Pará que abastecerá UTE e grandes consumidores

A New Fortress Energy (NFE) Brasil inaugurou seu primeiro terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL), localizado na Baía do Marajó, no município de Barcarena, no Pará. O terminal tem capacidade de regaseificar até 15 milhões de m³ por dia e é herança da Golar Power, que foi comprada pela NFE em 2021.

Terminal de GNL de Bacarena / Divulgação NFE
Terminal de GNL de Bacarena / Divulgação NFE

A New Fortress Energy (NFE) Brasil inaugurou seu primeiro terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL), localizado na Baía do Marajó, no município de Barcarena, no Pará. O terminal tem capacidade de regaseificar até 15 milhões de m³ por dia e é herança da Golar Power, que foi comprada pela NFE em 2021.

A inauguração foi realizada nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, e contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, do governador do Pará, Helder Barbalho, entre outros representantes.

Inicialmente, o terminal deverá atender sobretudo clientes da região, como a refinaria de alumina Hydro Alunorte, que substituirá o óleo combustível por gás natural como fonte de energia. Com essa mudança, a previsão é evitar a emissão de 700 mil toneladas de gás carbônico por ano.

No futuro, o terminal também suprirá a térmica Novo Tempo, com capacidade instalada de 624 MW. O projeto está com 25% das obras concluídas, com previsão de inauguração em julho de 2025, após investimentos na ordem de R$ 2,5 bilhões. A usina faz parte do Complexo Termelétrico Bacarena, que foi assumido pela NFE após a aquisição da Golar Power e inclui o terminal de GNL.

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Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, o terminal também possibilitará a introdução de gás natural veicular (GNV) e gás natural para uso doméstico na região.

No terminal, foram investidos cerca de R$ 300 milhões. O processamento de gás ocorre na Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU, na sigla em inglês) Celsius, que chegou de Singapura em 22 de fevereiro. Há, ainda, um terminal em terra.

“Este terminal de GNL está estrategicamente localizado na verdadeira foz do Amazonas. Aqui, hoje, demonstramos a nossa responsabilidade ambiental, descarbonizando e substituindo o óleo pesado e o carvão”, declarou o ministro Alexandre Silveira durante o evento.

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