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Situação é 'crítica' e MME precisa agir para recuperar investimento de longo prazo

Eduardo Sattamini, presidente da Engie no Brasil
Eduardo Sattamini, presidente da Engie no Brasil, passa a responder também como Country Manager da companhia no país

O country manager da Engie, Eduardo Sattamini, defendeu na tarde desta quinta-feira, 10 de abril, que o Ministério de Minas e Energia (MME) atue de forma rápida para recuperar a saúde do sistema elétrico e a sustentabilidade de longo prazo.

“O setor elétrico está em uma situação crítica. Se não adotarmos atitudes emergenciais, vamos fazer com que o dano ao paciente que está ali, sendo tratado, seja permanente”, disse Sattamini, que também é diretor-presidente da companhia.

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Nos últimos dois anos, o executivo disse que o ministro Alexandre Silveira já conseguiu ter uma “excelente ideia” do que fazer para garantir essa sustentabilidade. Entre os pontos críticos a serem endereçados pelo setor rapidamente, está o que o novo country manager da Engie chamou de ‘autoprodução Nutella’ e os subsídios da micro e minigeração distribuída

“Não podemos mais continuar, toda vez que tem uma oportunidade, uma medida provisória, um projeto de lei, colocando aquelas emendas que vão perpetuar determinados subsídios que já não são mais necessários, como, por exemplo, o das fontes renováveis centralizadas com a redução da tarifa-fio”.

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O Congresso seria o motivador da postergação desses subsídios, muitas vezes requeridos pelos próprios agentes, mas que podem eliminar a capacidade de investimento dos próprios investidores.