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Taesa descarta participar do leilão de transmissão de dezembro

O maior leilão de transmissão já realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com R$ 21,7 bilhões em investimentos, não contará com a participação da Taesa, transmissora que possui em sua carteira 43 concessões e mais de 15 mil quilômetros de linhas, em 19 estados e no Distrito Federal.

Taesa descarta participar do leilão de transmissão de dezembro

O maior leilão de transmissão já realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com R$ 21,7 bilhões em investimentos, não contará com a participação da Taesa, transmissora que possui em sua carteira 43 concessões e mais de 15 mil quilômetros de linhas, em 19 estados e no Distrito Federal.

“Dadas as características e porte do que será ofertado, a Taesa não participará desse leilão. Possivelmente a partir de 2024 e em diante, vamos analisar e estudar os leilões de uma forma muito criteriosa para que a gente possa se posicionar de forma competitiva e assertiva para os nossos acionistas”, disse Fábio Fernandes, diretor de Negócios e Gestão de Participações da companhia a analistas.

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No entanto, a transmissora já iniciou as avaliações para o certame marcado para março de 2024, com investimentos da ordem de R$ 20,5 bilhões em mais de 6,4 mil km de novas linhas, divididos em 15 lotes.

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“Nossa capilaridade e presença expressiva no território nacional faz com que a Taesa tenha capacidade de competir e participar do leilão de forma muito expressiva”, completou o executivo.

Já a reciclagem de capital não está no radar da companhia, enquanto a aquisição de ativos operacionais se mantém como uma das vias de crescimento que a Taesa tem, juntamente com a dos leilões e reforços na rede.

“Estaremos sempre olhando todas as oportunidades dentro dos nossos pilares de crescimento, que sustentam a nossa eficiência operacional e disciplina financeira”, disse Fernandes.

Na revisão do seu planejamento estratégico, a Taesa tem estudado a renovação das suas concessões, com efeito mais direto a partir de 2030.

“Não é nada de curto prazo. Mas, sim, estamos trabalhando nisso e temos investido bastante e participado dos leilões para recompor, obviamente, a possível perda de RAPs [Receita Anual Permitida] futuras. Isso se não houver a renovação dessas concessões, por algum motivo”, disse o diretor da Taesa.

Resultado 

A Taesa obteve lucro líquido regulatório de R$ 330,2 milhões no terceiro trimestre, queda de 11,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O lucro líquido em padrões contábeis internacionais (IFRS, na sigla em inglês) consolidado foi de R$ 278,9 milhões, recuo de 7,8%. Na contabilização IFRS, os investimentos são reconhecidos no balanço patrimonial como ativo financeiro. A distribuição de proventos aos acionistas e o pagamento de impostos leva em conta o IFRS.

No período, a receita líquida IFRS totalizou R$ 686,5 milhões, alta de 48,0%, enquanto a receita regulatória totalizou R$ 831,7 milhões, o que representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado foi impactado principalmente pelo início da operação da primeira fase do projeto Saíra e de novas fases de Sant’Ana, que está com 94% da Receita Anual Permitida (RAP) total habilitada, e pelo reajuste inflacionário pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ciclo da RAP 2023-2024.

O Ebitda (sigla em inglês para Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) regulatório totalizou R$ 705,9 milhões, alta de 3,9%.

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