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Projetos de eólica offshore em análise pelo Ibama crescem 320% no último ano

Projetos de eólica offshore em análise pelo Ibama crescem 320% no último ano

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) possui para análise de licenciamento ambiental um total de 23 projetos de eólicas offshore, que somam 3.486 aerogeradores e 46.631,4 MW de potência instalada. O mapa do Ibama foi atualizado nesta sexta, 27 de agosto, com os empreendimentos que deram entrada na Ficha de Caracterização Atividade (FCA) junto ao órgão no último mês.

Para se ter uma ideia, em julho de 2020, o Ibama contava com o estudo de 11 GW em seis projetos de eólicas offshore para licenciamento em três estados – Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Considerando a potência de agosto, o crescimento foi de 323,6 % na comparação dos últimos 13 meses.

Segundo o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE), o Nordeste possui a maior capacidade para desenvolvimento da fonte, com 356 GW. No plano, o mapeamento realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que a capacidade para a costa brasileira é de quase 700 GW.

Na comparação com mês de julho, três novos projetos passaram a integrar o mapa de processos com licenciamento ambiental abertos do instituto: usina Dragão do Mar (1.216 MW), da Qair Marine Brasil, no Ceará; Ventos do Açu (2.160 MW), da Prumo Logística, no Rio de Janeiro; e a usina Bravo Vento (1.155 MW), registrado na titularidade de João Amílcar Roehrs.

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A MegaWhat havia adiantado na última semana o potencial da costa brasileira, considerando a entrada da Ventos do Açu, bem como o impasse que pode ser gerado sem regulação dada a sobreposição de projetos. Com os três novos projetos, coincidentemente, os de número cinco em seus respectivos estados, o Ibama não constatou sobreposição de polígonos

O Rio de Janeiro possui a costa com a maior potência instalada em processos abertos para licenciamento, num total de 16.828,5 MW. Na sequência, aparece o Rio Grande do Sul, com 12.609 MW, o Rio Grande do Norte, com 6.964,5 MW, e o Ceará, com 6.392 MW.

Com dois parques, o Piauí soma 2.394 MW em capacidade instalada, e o Espírito, com um, tem 1.440 MW. A Bahia também possui um projeto, com 3,4 MW de capacidade instalada.

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