O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou, na última sexta-feira, 14 de março, às 11h, um novo recorde de geração solar fotovoltaica, em base horária, no valor de 37.869 MW. Para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), esse valor representou, aproximadamente, 39% da carga atendida naquele momento.
O último recorde registrado ocorreu no dia 26 de fevereiro, às 11h, quando a geração solar atingiu a marca de 37.228 MW, correspondendo a 36% da carga do SIN. Para o Ministério de Minas e Energia (MME), esse aumento expressivo reforça a rápida expansão da energia solar no Brasil, impulsionada por investimentos em geração centralizada e distribuída.
Geração solar por subsistema
No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a fonte registrou 19.521 MW no dia 10 de março, às 11h. Já no Nordeste, a geração chegou a 12.467 MW no dia 13 de março, às 11h, e no Norte, de 2.057 MW no dia 15 de março, às 11h.
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Recordes da carga
A carga máxima do Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu mais um recorde na tarde de 26 de fevereiro, segundo informações do Informe Preliminar Diário da Operação (IPDO), disponibilizado ONS.
Às 14h27 (de Brasília), a demanda máxima do país chegou a 106,532 GW, ultrapassando o recorde batido no dia anterior, de 105,8 GW. Foi o terceiro recorde consecutivo, o sexto de fevereiro e sétimo de 2025.
A forte onda de calor que atingiu o país em fevereiro contribuiu com os sucessivos recordes de carga máxima, principalmente por conta do uso de energia elétrica para refrigeração.
No entanto, o início do outono no Brasil deve ser marcado pela estabilidade climática devido ao fim do fenômeno La Niña, com dias mais secos e temperaturas mais amenas. Segundo a sócia-executiva da Nottus, Desirée Brandt, o período será marcado por frentes frias, levando a menor possibilidade de elevação das cargas por ondas de calor, e com boas condições para as fontes eólica e solar fotovoltaica. A empresa ainda espera o mesmo padrão climático no inverno, porém, ainda “é cedo para bater o martelo”.
