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Energia e agro impulsionam inovação fora do eixo Sul-Sudeste – Edição do dia

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Inovação: energias renováveis e agronegócio estão na liderança / Crédito: Divulgação Atlantic
Inovação: energias renováveis e agronegócio estão na liderança / Crédito: Divulgação Atlantic

As energias renováveis e o agronegócio impulsionam a inovação tecnológica no Norte e Centro-Oeste do país, segundo o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), lançado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

O IBID é um índice sintético, que varia de 0 a 1, a partir de 74 indicadores coletados junto a fontes oficiais e distribuídos em sete pilares (instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa).

Esses pilares subdividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros. (Folha de S. Paulo)

Setor elétrico inova e se adapta aos desafios climáticos e tecnológicos

As mudanças climáticas e seus impactos, o avanço da figura do “prossumidor” (consumidor que também produz energia), maior foco em inteligência artificial (IA), novas tecnologias como armazenamento e a eletrificação em setores antes voltados a combustíveis fósseis são alguns dos fatores que têm tornado a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) cada vez mais relevante no setor elétrico, um dos cinco que consideraram a inovação como prioritária para seus negócios, segundo o ranking do anuário Valor Inovação Brasil, publicado hoje (6/8) pelo Valor Econômico.

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A eles se soma o fato de a energia ser vista cada vez mais como um pacote de serviços, atraindo empresas que não têm no DNA a eletricidade e fazendo com que as concessionárias busquem atuar com o ecossistema de inovação, unindo-se à indústria de risco.

Equatorial aumenta energia injetada em todas concessões no Brasil no 2º trimestre, com alta de 7,9%

A Equatorial Energia produziu 7,9% a mais de energia injetada no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, registrando 17.116 gigawatts-hora (GWh), segundo a prévia operacional da empresa.

Todos os estados em que a empresa de energia elétrica atua registraram alta entre abril e junho. Em Goiás, o crescimento foi de 10,4%. Em seguida, Piauí e Maranhão cresceram 9,6% e 9,4%, respectivamente. O resultado inclui avanços de 8,4% no Pará, 5,9% em Alagoas, 3,4% no Amapá e 1,6% no Rio Grande do Sul.

Conforme informação da empresa, a expansão nas concessões localizadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram impactadas positivamente pela redução do desemprego, elevação da temperatura e aumento do consumo médio — principalmente o consumo de clientes residenciais. (Valor Econômico)

Mais da metade dos contratos no mercado livre são de até quatro anos, informa a Abraceel

A maior parte dos contratos no mercado livre de energia (55%) tem vencimentos de até quatro anos, mas os que têm prazo superior têm ganhado participação, informou a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) em seu mais recente boletim mensal.

Os contratos de até seis meses de duração são 4,3%. Já os de seis meses de até dois anos são 25,3%, enquanto os que têm vencimento de dois a quatro anos ocupam 25,6% do total, de modo que 55% do total ficam dentro do quadriênio. A faixa dos contratos de quatro a 10 anos, porém, chega a 28,9% enquanto a acima de 10 anos é de 15,8%.

O boletim tem como base os indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias. Para esse dado, a referência é maio deste ano, que é o mais recente consolidado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Agência Estado)

Light convoca assembleia de credores internacionais para 4 de setembro

O Valor Econômico informa que a Light, em recuperação judicial, agendou para 4 de setembro, às 14h, a assembleia de credores relacionada ao procedimento de “scheme of arrangement” (acordo), após a Justiça do Reino Unido ter aprovado, na semana passada, a sua convocação.

O acordo abrange “os créditos notas objeto da sua reestruturação” e tem como objetivo a reestruturação de tais créditos nas jurisdições aplicáveis.

No final de junho, a Light assinou um acordo de apoio à reestruturação (RSA, na sigla em inglês) com um grupo de titulares e gestores representantes de fundos que detêm títulos de dívida emitidos no mercado internacional (notes) pela Light SESA e pela Light Energia. O acordo determinava os termos para a repactuação dessa dívida.

Paraná iniciará estudo de linhas de incentivo para PCHs e CGHs

O Paraná quer criar um programa de financiamento e incentivo à construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGHs). Na sexta-feira (2/8), o secretário do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), Orlando Pessuti, recebeu representantes da Abrapch (associação do setor), quando foram apresentados os gargalos existentes para os empreendedores do setor elétrico que atuam no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nos meses de agosto e setembro serão agendadas reuniões com a participação das secretarias do Meio Ambiente, Agricultura, Planejamento, Fazenda, Abrapch, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e Fomento PR para verificar como construir linhas de financiamento ajustadas nos mesmos moldes de outras energias renováveis. As informações foram publicadas pelo portal Brasil Energia.

Resolução da Aneel é insuficiente para solucionar alegação de inversão do fluxo

No entender da Associação de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as novas regras para simplificar a conexão de sistemas de geração solar distribuída (GD) não são suficientes para trazer uma solução definitiva para as alegações de inversão de fluxo de potência, informa o Portal Solar.

Para a associação, a Resolução Normativa nº 1.098/2024, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última quarta-feira (31/7), deveria explicitar que as distribuidoras comprovem que a alegação de inversão de fluxo de potência é, de fato, negativa e traz prejuízos para a operação da rede.

A medida altera a Resolução Normativa nº 1.000/2021 e estabelece a flexibilização da análise de inversão de fluxo de potência em casos específicos.

O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, alerta para o fato de que a norma estabelecida na resolução da Aneel exige que o consumidor renuncie a um direito garantido em lei, que permite a injeção de energia na rede e o recebimento de créditos de outras unidades consumidoras. “Esse modelo gera um desequilíbrio em relação ao marco legal da geração distribuída, a lei 14300/2022.”

Toffoli derruba decisão que proibia Itaipu de negociar terras em área de conflito entre indígenas e ruralistas

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido da Itaipu Binacional e derrubou uma decisão de primeiro grau da Justiça Federal do Paraná que proibia a hidrelétrica de negociar a compra de imóveis para tentar resolver o conflito entre indígenas e ruralistas, no oeste do estado. O despacho foi assinado na última quinta-feira (1/8).

Reportagem da Folha de S. Paulo explica que liminar de Toffoli foi dada no bojo de uma ação cível originária proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e que tramita desde o final de 2021.

Nela, a PGR cobra a Itaipu, a Funai (Fundação Nacional do Índio), o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a União Federal para que haja uma reparação às quase 30 comunidades indígenas Avá-Guarani de Tekoha Guasu Okoy-Jakutinga e Tekoha Guasu Guavirá, em função dos danos que sofreram por causa da implantação da hidrelétrica, há mais de 40 anos.

PANORAMA DA MÍDIA

As bolsas de valores globais fecharam o dia ontem (5/8), com perdas em todo o mundo. O principal motivo do pânico que tomou conta dos investidores, levando à venda generalizada de ativos financeiros, é o temor de que os EUA não conseguirão evitar uma recessão. Esse é o principal destaque da edição da mídia nesta terça-feira (6/8).

Dados de emprego mais fracos do que o esperado para o mês de julho, divulgados na sexta-feira (2), levantaram hipóteses de que a maior economia do mundo está caminhando para um processo de desaceleração acentuado. (Folha de S. Paulo)

Em Tóquio, foi registrada a maior queda, de 12,4%, a segunda maior de sua história; na Coreia do Sul, a bolsa recuou 8,7%. Em Wall Street, o índice S&P 500 caiu 3%, em seu pior dia desde setembro de 2022. (Valor Econômico)

A piora nas expectativas financeiras internacionais fez com que a cotação do dólar ultrapassasse a casa dos R$ 5,80 na manhã de ontem (5/8). A moeda americana abriu a sessão em alta de 2,56%, aos R$ 5,8601, e chegou a bater em R$ 5,8805. Depois, porém, esse aumento arrefeceu, e o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,7414, uma elevação de 0,56%. (O Estado de S. Paulo)

No Brasil, o que todos esses tremores fortalecem é a hipótese de não haver queda de juros tão cedo. (coluna de Míriam Leitão – O Globo)

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