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Gás natural do pré-sal mais barato só chega ao consumidor em uma década – Edição da Tarde

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em matéria publicada no início da tarde de hoje (21/10), em seu portal de internet, que dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Naatural e Biocombustíveis (ANP) demonstram que 37 milhões de m³ por dia do que vai ser extraído na próxima década, principalmente no pré-sal, vão ser injetados de volta nos campos, sem chegar ao mercado consumidor.

Esse volume supera a demanda atual do conjunto de térmicas instaladas no país (30 milhões de m³/d) e corresponde a mais da metade de todo gás consumido (70 milhões de m³/d). Hoje, o gás do pré-sal já funciona como ferramenta para estimular a produção de petróleo e, em menor escala, é usado como insumo no setor elétrico e indústria.

Os motivos da reinjeção são consenso. Há divergências, no entanto, entre a ANP e as empresas no que diz respeito às quantidades de gás devolvido aos campos, segundo fonte do setor. Há também consenso entre a ANP e as companhias de que, por enquanto, falta infraestrutura de escoamento do gás e que, em alguns casos, os volumes são insuficientes para justificar o gasto com obras. A construção de gasoduto e de uma unidade de processamento de gás sai por cerca de US$ 2 bilhões. Hoje, a margem de lucro do petróleo supera a do gás natural. Ou seja, para as petroleiras vale mais à pena produzir petróleo do que gás.

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Eletronorte e Furnas devem emitir debêntures

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O conselho de administração da Eletrobras autorizou suas subsidiárias Eletronorte e Furnas a emitirem cada uma até R$ 1,25 bilhão em debêntures, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira (18/10).

As duas emissões serão divididas em duas séries distintas, sendo uma das séries de debêntures incentivadas – que isentam o investidor de pagamento de imposto de renda – e a outra série sem incentivos. A data de emissão será 15 de novembro. As informações são da Agência CMA.

Biomassa da cana vende mais energia que a fotovoltaica no A-6

O site Brasil Agro publicou hoje (21/10) um artigo assinado por Zilmar José de Souza, gerente de Bioeletricidade da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), no qual ele analisa a participação da biomassa da cana na geração de energia elétrica. Ele destaca que a fonte biomassa da cana deve fechar o ano com 76,9 MW médios comercializados nos leilões de energia nova: 69,5 MW médios comercializados no Leilão A-6, realizado na semana passada, e 7,4 MW médios no Leilão A-4 que aconteceu em junho último.

Os quase 70 MW médios comercializados no A-6 são provenientes de seis projetos sucroenergéticos – mais do que a fonte fotovoltaica, que comercializou um total de 59,5 MW médios. Zilmar de Souza argumenta que, no entanto, para o setor iniciar uma retomada efetiva de investimento em bioeletricidade, seria importante que a fonte pudesse participar dos leilões de energia existente A-4 e A-5, que acontecerão em março de 2020. Nestes leilões, que oferecerão contratos de 15 anos, poderão participar apenas térmicas a gás natural e carvão nacional, sem a participação das fontes biomassa sólida e biogás.

Neoenergia deve disputar leilões do governo para térmicas em 2020

A Neoenergia pretende inscrever sua usina a gás natural Termopernambuco em leilões do governo federal para contratação de térmicas agendados para março de 2020. A informação é do presidente da empresa, Mario Ruiz-Tagle, e foi divulgada pela agência de notícias Reuters. Com 533 megawatts em capacidade instalada, a Termopernambuco tem contratos de venda da produção que vencem em 2024.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil finalmente convergiu para um patamar de inflação e juros mais baixos, afirma o ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em sua primeira entrevista desde que deixou o cargo. Para domar as expectativas inflacionárias, Ilan segurou em 2016 a pressão de empresários, economistas e do próprio governo para cortar juros. Goldfajn, que é hoje presidente do conselho do banco Credit Suisse no Brasil. diz que agora, o país deixa para trás o anômalo título de maior juro do mundo. A entrevista foi publicada pelo site do Valor Econômico, no início da tarde de hoje (21/10).

 

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