Consumo

Impulsionado por classe residencial, consumo de energia cresce 4% em junho

Impulsionado por um crescimento na demanda da classe residencial, o consumo de energia elétrica no país alcançou 42.563 GWh em junho, alta de 4% em comparação com mesmo mês de 2022. Os dados são da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  De acordo com a EPE, o fenômeno climático El Ninõ foi o fator que mais contribuiu para o aumento da demanda na faixa, já que o clima mais quente e seco nas regiões Norte e Nordeste elevaram o consumo, registrando, respectivamente, alta de 16% e 9,8%. O fenômeno também resultou no crescimento do consumo, de forma mais amena, nas regiões Sudeste (6,5%), Centro-Oeste (6,4%) e Sul (3,5%).

Impulsionado por classe residencial, consumo de energia cresce 4% em junho

Impulsionado por um crescimento na demanda da classe residencial, o consumo de energia elétrica no país alcançou 42.563 GWh em junho, alta de 4% em comparação com mesmo mês de 2022. Os dados são da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 

De acordo com a EPE, o fenômeno climático El Ninõ foi o fator que mais contribuiu para o aumento da demanda na faixa, já que o clima mais quente e seco nas regiões Norte e Nordeste elevaram o consumo, registrando, respectivamente, alta de 16% e 9,8%. O fenômeno também resultou no crescimento do consumo, de forma mais amena, nas regiões Sudeste (6,5%), Centro-Oeste (6,4%) e Sul (3,5%).

Entre os estados, 12 tiveram crescimento no consumo na ordem de dois dígitos: Amapá (+24,2%), Alagoas (+22,2%), Amazonas (+21,3%), Roraima (+19,6%), Ceará (+19,1%), Maranhão (+17,1%), Acre (+16,0%), Pará (+15,0%), Espírito Santo (+12,8%), Rondônia (12,3%), Paraíba (+11,1%) e Piauí (+10,2%). Por outro lado, somente o estado da Bahia (-0,3%) apresentou queda do consumo da classe residencial. 

A demanda também foi impactada por outros fatores, como o programa de redução de perdas de distribuidoras, que resultou no aumento da base de consumidores; a melhora dos indicadores de qualidade dos serviços das distribuidoras (DEC e FEC); e as tarifas mais baixas de energia elétrica. 

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Consumo indústria 

Com um consumo de 15.594 GWh, a classe industrial expandiu em 1,5% seu consumo de eletricidade em junho. O Nordeste (+14,9%) e o Norte (+4,9%) puxaram a alta, enquanto o Sul (-1,7%), o Sudeste (-0,9%) e o Centro-Oeste (-0,7%) consumiram menos.  

No período, 20 dos 37 setores monitorados expandiram sua demanda, com destaque para extração de minerais metálicos (10,8%) e produtos alimentícios (5,5%), já os setores de produtos metálicos, têxtil e de produtos minerais não-metálicos apresentaram, respectivamente, queda de 4,6%, 4% e 3,6%. 

Comércio 

A classe comercial registrou elevação de 6,3% no consumo em junho em comparação ao mês de junho de 2022, chegando a 7.607 GWh. O bom desempenho do setor de serviços favoreceram o aumento do consumo de energia elétrica da classe, segundo informe da EPE.  

Com exceção do Centro-Oeste (-0,6%), todas as outras regiões apresentaram crescimento do consumo de energia elétrica em junho: Norte (+11,3%), Sul (+7,1%), Sudeste (+6,8%) e Nordeste (+5,9%).  

Consumo por modelo 

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 5,4% no consumo do mês, enquanto a demanda do mercado cativo das distribuidoras subiu 3%.