O Bradesco, único grande banco privado do país sem atividade relevante em comercialização de energia elétrica, deu um passo nessa direção ao comprar uma fatia da Cosan Dez, holding que controla a Compass Gás e Energia – empresa que inclui a Comgás.
Por meio do Bradesco BBI, o banco subscreveu R$ 4 bilhões em ações preferenciais da Cosan Dez, representando 23,2% do seu capital. Com isso, chegou a uma fatia de 20% da Compas Gás e Energia, braço do grupo Cosan que atua em distribuição, infraestrutura e comercialização de gás, além de geração térmica a gás e comercialização de energia elétrica.
Segundo a Cosan, o Bradesco também assinou um acordo de acionistas com a companhia, no âmbito da Cosan Dez, estabelecendo as regras de governança, direitos de saída e encerramento das suas respectivas participações.
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O acordo de acionistas envolveu dividendos prioritários ao acionista preferencialista, imposição de um prazo de 36 meses para que o banco possa vender as ações, direitos de preferência e opção de compra garantidos à Cosan.
O Bradesco é o último grande banco a entrar no negócio de energia no país. O movimento começou com o BTG Pactual, que comprou a comercializadora Coomex em 2010, e se tornou um dos maiores players deste mercado. Hoje, instituições como Itaú, Santander, XP, Genial e Banco ABC Brasil atuam neste segmento.
