O Ministério de Minas e Energia (MME) assinou nesta terça-feira, 5 de dezembro, duas declarações voltadas a certificação e ao comércio de hidrogênio. A assinatura ocorreu durante a mesa redonda promovida na COP 28, em Dubai.
Uma delas propõe o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de hidrogênio dos diversos países, o que deve fortalecer, segundo a pasta, o marco legal do hidrogênio de baixo carbono, aprovado pela Câmara dos Deputados em novembro deste ano.
Em evento promovido no mês passado, o secretário de Transição Energética e Planejamento da pasta, Thiago Barral, já havia informado sobre a assinatura da cooperação mútua, destacando que a declaração foi construída conjuntamente com os outros países para preservar a “soberania e os interesses” do Brasil.
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A segunda declaração assinada tem o objetivo propor ações públicas e privadas para desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio. Durante a assinatura, Barral aproveitou para destacar a competitividade brasileira no âmbito dos custos de produção.
“O MME participou da elaboração e endossou as declarações, que estão em linha as ações prioritárias do Programa Nacional do Hidrogênio. […] Temos potencial para produzir 5% de toda a demanda mundial de hidrogênio de baixo carbono na próxima década”, afirmou o secretário.
