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Eneva terá vantagem competitiva em leilão de reserva de capacidade, diz UBS

Eneva terá vantagem competitiva em leilão de reserva de capacidade, diz UBS

O leilão de reserva de capacidade previsto para amanhã, 30 de setembro, deve ser uma oportunidade de crescimento para a Eneva, uma vez que a companhia tem a vantagem competitiva de ter ativos de exploração e produção de gás na região Norte do país, de acordo com relatório do UBS, assinado pelos analistas Giuliano Ajeje, Luiz Carvalho e Guilherme Reif.

A disputa em questão, conhecida como “leilão da Eletrobras” no mercado, foi criado por meio de emendas na Lei 14.182, que tratou da privatização da companhia, e que também tornou obrigatória a contratação de 8 GW em termelétricas localizadas em regiões específicas do país para estimular o desenvolvimento da indústria do gás longe da costa.

O primeiro certame vai contratar 2 GW, sendo 1 GW no Norte e 1 GW divididos em dois produtos no Nordeste, com 300 MW no Maranhão e 700 MW no Piauí.

Segundo os analistas do UBS, se a Eneva contratar 1 GW no certame, seu valor deve ser acrescentado em cerca de R$ 9 bilhões, considerando o preço máximo da energia a ser contratada, de R$ 444/MWh. Como os ativos devem entrar em operação a partir de 2026 e 2027, o relatório aponta que o Ebitda da companhia pode crescer em R$ 2,4 bilhões a partir daí, um acréscimo de cerca de 50% em relação aos valores atuais.

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Para cada 600 MW de capacidade adicional, o UBS estima R$ 5,6 bilhão em valor adicional à companhia.

Pelas regras do leilão, o custo variável unitário (CVU) máximo deve ser de R$ 450/MWh, com inflexibilidade de 70%. Haverá preferência por projetos que usem gás natural proveniente da Região Amazônica no caso do produto do Norte.