Com cerca de 1 GW em projetos suspensos, distribuídos em 3,1 mil pedidos de conexão, a geração distribuída soma R$ 3 bilhões em prejuízos no Brasil, conforme levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), realizado do dia 14 de julho ao início de agosto de 2023, e que contou com a participação de 715 empresas integradoras em todo o Brasil, que atuam com projetos e instalação de sistemas fotovoltaicos.
De acordo com a associação, as distribuidoras tem justificado as suspensões alegando que as redes de acesso não podem receber novos sistemas de energia solar e que não existem comprovações técnicos e exigências da regulação vigente para continuar os contratos.
Para Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da Absolar, a ausência de estudos e análises técnicas que comprovem a situação da rede reforça o quanto tais argumentos são arbitrários.
“Sem nenhuma comprovação técnica, essas alegações não possuem respaldo na regulamentação vigente e, neste sentido, a Absolar tem trabalhado para solucionar esse problema, com diversas reuniões com parlamentares e com membros de órgãos como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema (ONS) e o Ministério de Minas e Energia (MME). Vamos, inclusive, apresentar um relatório completo dessa pesquisa a todas essas autoridades”, diz