Óleo e Gás

PetroReconcavo mira mercado livre de gás no Nordeste

Seis meses após lançar ações na B3, em operação que movimentou R$ 1 bilhão, a PetroReconcavo, uma das mais longevas operadoras petrolíferas do país, planeja expandir suas operações no mercado de gás natural brasileiro. A expectativa da companhia é que o gás responda por 35% da produção total da empresa entre 2024 e 2025. A partir de janeiro de 2022, a PetroReconcavo fornecerá gás natural para a Potigás, distribuidora do Rio Grande do Norte, com um volume contratado de 236 mil m³/dia. A companhia também negocia o contrato de suprimento de gás para a PBGás, após ter vencido a chamada pública para o atendimento da distribuidora paraibana. O contrato, de dois anos de duração, prevê o fornecimento de 50 mil m³/dia de gás, em 2022, e de 150 mil m³/dia, em 2023.

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Seis meses após lançar ações na B3, em operação que movimentou R$ 1 bilhão, a PetroReconcavo, uma das mais longevas operadoras petrolíferas do país, planeja expandir suas operações no mercado de gás natural brasileiro. A expectativa da companhia é que o gás responda por 35% da produção total da empresa entre 2024 e 2025.

A partir de janeiro de 2022, a PetroReconcavo fornecerá gás natural para a Potigás, distribuidora do Rio Grande do Norte, com um volume contratado de 236 mil m³/dia. A companhia também negocia o contrato de suprimento de gás para a PBGás, após ter vencido a chamada pública para o atendimento da distribuidora paraibana. O contrato, de dois anos de duração, prevê o fornecimento de 50 mil m³/dia de gás, em 2022, e de 150 mil m³/dia, em 2023.

A PetroReconcavo também prevê assinar contrato para fornecimento de gás para a Bahiagás, distribuidora de gás natural da Bahia, após a conclusão da aquisição do Polo Miranga, da Petrobras, que deve ocorrer até o fim do ano. O ativo reúne novos campos terrestres.

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O acordo entre a PetroReconcavo e a Bahiagás tem como condição precedente, além da conclusão da aquisição do Polo Miranga, a construção, por ambas as partes, das infraestruturas necessárias para a interconexão entre os sistemas de produção e distribuição.

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Segundo o diretor presidente da PetroReconcavo, Marcelo Magalhães, a participação do gás natural na produção total da companhia, que já foi de 10% e atualmente está em 21%, saltará para 35%, em três anos. “Isso é um aspecto de sustentabilidade muito grande”, afirmou o executivo, à MegaWhat.

Na última semana, a empresa assinou acordo com a Petrobras, para o acesso à infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural em Guamaré (RN), que viabilizará o atendimento ao contrato firmado com a Potigás.

Aquisições

O crescimento no mercado de gás natural segue movimento semelhante ao adotado na expansão na área de petróleo, ou seja, aproveitar oportunidades surgidas no plano de desinvestimentos da Petrobras. Nos últimos cinco anos, a estatal tem colocado à venda um extenso portfólio de campos terrestres, no âmbito de sua estratégia de se concentrar na exploração e produção do pré-sal.

Na área de petróleo, a PetroReconcavo fechou o terceiro trimestre deste ano com uma produção de 9,6 mil barris diários, com alta de 4,2% em relação a igual período do ano passado. A tendência, porém, é de expansão desses números, a partir da conclusão prevista da compra dos polos Miranga e Remanso ainda este ano.

A companhia também participa de outros dois processos de aquisição de ativos da Petrobras, em Sergipe e na Bahia. Embora a PetroReconcavo não seja o “preferred bidder” (proponente de melhor oferta) nesses dois processos, Magalhães afirmou que a empresa ainda tem chances de fechar negócio.

Ele explicou ainda que o foco da companhia continuará sendo a consolidação do portfólio adquirido recentemente e o aumento da produção. “Não nos vemos como uma companhia exploratória”, afirmou.

A companhia espera alcançar uma produção de 32 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, em 2025.

*Texto atualizado às 15h45, para correção de informação.

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