Hidrogênio verde deve ser priorizado na indústria, aviação e navegação, diz estudo

Hidrogênio

Hidrogênio verde deve ser priorizado na indústria, aviação e navegação, diz estudo

O hidrogênio verde é essencial para descarbonizar setores como indústria e transporte no Brasil, mas os recursos naturais do país devem ser priorizados na produção de eletricidade, pois a produção de hidrogênio apresenta eficiência menor do que outras tecnologias de baixo carbono. A conclusão é de um relatório desenvolvido pelo Instituto E+ Transição Energética em parceria com o think tank alemão Agora Industry.

Tendo varejista como ‘menina dos olhos’, Migratio espera crescer 25% em 2024

Empresas

Tendo varejista como ‘menina dos olhos’, Migratio espera crescer 25% em 2024

O grupo Migratio Energia, que completa 12 anos nesta quinta-feira, 18 de abril, espera crescer na casa dos 25% em 2024. Só nos três primeiros meses do ano, o braço varejista da empresa migrou para o mercado livre mais de 100 clientes. “Para este ano, a Migratio tem a meta de alcançar um faturamento de R$ 300 milhões, comercializar 215 MW médios e fechar dezembro com mais de 600 consumidores (atacadistas e varejistas) e geradores livres”, informou Hélio Lima, sócio-diretor e fundador da organização.

Alckmin defende manutenção de texto do PL do Combustível do Futuro aprovado na Câmara

Biocombustíveis

Alckmin defende manutenção de texto do PL do Combustível do Futuro aprovado na Câmara

O vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, é favorável à manutenção da versão do texto do projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro aprovado na Câmara dos Deputados, onde teve relatoria do parlamentar Arnaldo Jardim. O projeto agora tramita no Senado Federal. “Nós temos que trabalhar para manter o texto do relator Arnaldo Jardim no Senado. Manter o bom texto do Combustível do Futuro, que prevê ali o biodiesel, o etanol, o SAF, o biogás, o hidrogênio de baixo carbono, e uma das principais rotas é também o etanol. Nós temos uma pauta maravilhosa”, disse Alckmin nesta quarta-feira, 10 de abril, durante o evento Canna Summit, em Brasília.

CBIE vê PLD próximo de R$ 100 em 2024 e passar de R$ 200 em 2032

Consumo

CBIE vê PLD próximo de R$ 100 em 2024 e passar de R$ 200 em 2032

O preço de liquidação das diferenças (PLD) deve ficar entre R$ 87,90/MWh e R$ 112,79/MWh em 2024, com cenário base a R$ 92,20/MWh, segundo projeções do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), que vê potencial para que o preço de energia no mercado spot possa chegar a R$ 629,53/MWh em 2032, considerando o limite superior. O cenário base para 2032 é de R$ 201,35/MWh, com cenário inferior a R$ 132,98.

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Destaques do Diário

Urca expande portfólio de biometano e cria duas JV com Orizon

A Orizon Valorização de Resíduos e a GN Verde, controlada pela Urca Comercializadora de Gás Natural, criaram duas joint ventures, chamadas de São Gonçalo e a Nova Iguaçu. Na parceria, aprovada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ambas as companhias terão 50% de participação nas sociedades. O valor da operação, anunciada no início de março, não foi publicado.

São Paulo SP 24/08/2023 – Ministro da Casa Civil, Rui Costa, participa de encontros em São Paulo, para apresentar as obras do Novo PAC e buscar investimentos privados para o programana sede da Fiesp. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

Economia e Política

Decreto de debêntures "abre oportunidades" para o Brasil em transição energética, diz Rui Costa

Decreto publicado nesta quarta-feira, 27 de março, no Diário Oficial da União, responsável por regulamentar as leis 14.801/24 e 12.431/11, que instituem, respectivamente, as debêntures de infraestrutura e debêntures incentivadas, pode “abrir oportunidades” para o Brasil em transição energética. A afirmação foi feita pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, no evento de assinatura realizado nesta terça-feira, 26 de março.

Projeto de transição energética segue para o Senado com gás natural e sem combustível nuclear

Congresso

Projeto de transição energética segue para o Senado com gás natural e sem combustível nuclear

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 20 de março, a proposta que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) para incentivar projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas perante a União. O texto, que prevê que cerca de R$ 3,5 trilhões - 35% do PIB brasileiro de 2022 - em créditos tributários da União e dos contribuintes podem ser utilizados na transição, segue para o Senado. O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), ao projeto de lei 327/21, que previu a Política Nacional da Transição Energética (Ponte), e que aproveitou o conteúdo do PL 5174/23 (apensado), do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

Avanço de projetos da indústria do petróleo e gás ganha destaque em reunião de Frente Parlamentar

Congresso

Avanço de projetos da indústria do petróleo e gás ganha destaque em reunião de Frente Parlamentar

A primeira reunião da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia de 2024, realizada nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, teve muitos discursos baseados no avanço de projetos que fomentam o desenvolvimento do gás natural. Não por coincidência, participaram da primeira reunião representantes de seis entidades do setor de combustíveis, gás natural e petróleo (BrasilCom, IBP, Abegás, Abespetro, Abiogás e Sindico). Presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a frente conta, até o momento, com a adesão de 34 senadores e 85 deputados federais.

Mistura de biometano no gás natural pode custar R$ 570 milhões, calculam associações

Biocombustíveis

Mistura de biometano no gás natural pode custar R$ 570 milhões, calculam associações

A mistura de biometano ao volume de gás natural comercializado, produzido ou importado a partir de 1º de janeiro de 2026, a 1% e chegando aos 10% em 2030, conforme proposto no relatório Combustível do Futuro (Projeto de Lei nº 4.516 de 2023), pode gerar custos adicionais de R$ 570 milhões por ano aos consumidores brasileiros via aumento do preço do gás natural, sem considerar as despesas relativas à infraestrutura.