Política Energética

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Angra 3 - Divulgação: Eletronuclear

Empresas

Setor nuclear vai ao MME cobrar uma 'sinalização política clara' sobre a Eletronuclear

Representantes da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan) estarão reunidos nesta terça-feira, 2 de abril, com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Arthur Valério, para pedir uma sinalização política clara para o segmento no Brasil. Na pauta estão a prorrogação da vida útil da usina termonuclear de Angra 1 e a retomada das obras de Angra 3. “O que falta é definição das obras de Angra 3 e um maior envolvimento do ministério com a extensão de vida da usina de Angra 1. Os CEOs envolvidos com isso, tanto da Eletronuclear quanto da ENBPar, estão trabalhando para que isso aconteça. Contudo, o governo precisa fazer sua parte e dar sinalizações mais forte do que está fazendo”, disse à MegaWhat Celso Cunha, presidente da Abdan.

Panel: Lessons from the Energy Transition in Latin America & the Caribbean. Berlin Energy Transition Dialogue 2024 in Berlin, 19.03.2024.

Planejamento

Brasil é destaque na agenda ambiental mundial e defende exportação de produtos verdes

Com a presidência do G20 este ano a sede da COP 30, em 2025, o Brasil está no centro das discussões em relação à transição energética, e se transformou numa referência nos debates de alternativas aos combustíveis fósseis realizados durante a 10ª edição do Berlin Energy Transition Dialogue (BETD), evento realizado na Alemanha na semana passada e que contou com as principais lideranças do tema no mundo. O contexto foi usado de forma favorável pelas lideranças brasileiras presentes no evento, que aproveitaram o conceito da "transição energética justa" para atuar na atração de investimentos

Cada R$ 1 investido em transmissão destrava R$ 3 em energias renováveis, diz MME

Política Energética

Cada R$ 1 investido em transmissão destrava R$ 3 em energias renováveis, diz MME

Às vésperas do primeiro leilão de transmissão do ano, o secretário de transição energética do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, falou sobre a importância do certame para enfrentar o desafio da resiliência climática. Segundo ele, os assuntos se convergem quando o assunto é transição energética, já que certame pode fazer uma integração regional, garantindo a segurança energética e a sustentabilidade, além de destravar investimentos em energias renováveis.

Torre de transmissão / Crédito: Governo Federal

Política Energética

SIN amplia capacidade de escoamento de renováveis do Nordeste a partir de abril

A capacidade de transmissão de energia renovável do Nordeste terá ganhos significativos a partir de abril. A ampliação se dará com a conclusão de empreendimentos que fizeram parte de leilão de transmissão de 2018. A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que novas linhas de transmissão passem a integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN) de abril a junho.

Capacidade global de renováveis cresce 473 GW em 2023, mas ainda fica aquém das metas da COP28

Política Energética

Capacidade global de renováveis cresce 473 GW em 2023, mas ainda fica aquém das metas da COP28

A capacidade de geração renovável do mundo cresceu em 473 GW em 2023 e representou 87% do total adicionado no período, acima dos 295 GW construídos em 22, mas ainda abaixo do total necessário para que as metas acordadas na 28ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28) no fim do ano passado, que incluem triplicar a capacidade de renováveis do mundo até 2030. Os números foram divulgados pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), que estima que deve ser necessário adicionar 1.100 GW por ano até 2030 para que a meta seja atingida. Para isso, devem ser necessários investimentos da ordem de US$ 1,5 trilhão por ano, em média, entre 2024 e 2030. Em 2023, os investimentos somaram US$ 570 bilhões.

Fundo Clima aprova R$ 10,4 bi para áreas como mobilidade verde e transição energética

Economia e Política

Fundo Clima aprova R$ 10,4 bi para áreas como mobilidade verde e transição energética

O comitê gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) aprovou nesta quarta-feira, 13 de março, o plano de aplicação de recursos para o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável no país e combate à crise climática. O fundo poderá financiar até R$ 10,4 bilhões em projetos do setor público, privado ou do terceiro setor em seis áreas prioritárias, que incluem indústria verde; logística de transporte, transporte coletivo e mobilidade verde e transição energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros).

Consulta sobre edital para Angra 3 será lançada em breve, diz Eletronuclear

Geração

Consulta sobre edital para Angra 3 será lançada em breve, diz Eletronuclear

A Eletronuclear informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enviou, no dia 7 de março, as minutas do edital e do contrato para a licitação dos serviços de Engenharia, Gestão de Compras e Construção (EPC, em inglês) para a conclusão das obras de Angra 3, incluindo a matriz de risco e outros complementos contratuais. Como próximo passo, a Eletronuclear vai divulgar, em breve, uma consulta pública aos documentos com o objetivo de obter contribuições e melhorias de todos os interessados no processo de licitação.

Diretor da Aneel aponta distorção entre índice de qualidade técnica e percepção do consumidor

Distribuição

Diretor da Aneel aponta distorção entre índice de qualidade técnica e percepção do consumidor

Segundo o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Ricardo Tili, há uma “distorção” entre o índice de qualidade auferidos pelo Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (Iasc), que ficou abaixo de 60 em 2021 e 2022, e os indicadores técnicos Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que melhoraram no período.

Matriz elétrica supera 200 GW de potência instalada; MMGD acumula 27,7 GW

Geração

Matriz elétrica supera 200 GW de potência instalada; MMGD acumula 27,7 GW

A matriz elétrica brasileira superou a marca de 200 GW de potência centralizada, sendo 84,25% de fontes renováveis. O montante foi superado com a entrada em operação comercial nesta quinta-feira, 7 de março, da UFV Boa Sorte I, de 44,1 MW, na cidade de Paracatu, em Minas Gerais. Do total da potência centralizada na matriz, a geração hídrica ocupa a fatia de 55%, enquanto a eólica, de 14,8%, e a biomassa de 8,4%. Das fontes não renováveis, as maiores participações são do gás natural (9%), petróleo (4%) e carvão mineral (1,75%).

Saulo Cruz

Empresas

Importação de energia pela Âmbar da Venezuela passará por fiscalização do TCU

O Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 6 de março, fiscalização para avaliar o processo de autorização para que a Âmbar Comercializadora de Energia a realize a importação de energia elétrica da Venezuela para atendimento de sistemas isolados, em especial à carga de Roraima. A proposta foi apresentada pelo ministro Jhonatan de Jesus que declarou ser preciso assegurar transparência à negociação. “Em que pese haver a expectativa de redução dos custos da CCC com a retomada da importação de energia para atender àquele sistema isolado, a negociação carece, no mínimo, de transparência e requisitos de competitividade”, afirmou o ministro.

Usina de Porto Primavera

Hídrica

CMSE reduz defluências em hidrelétricas para preservar até 11% do armazenamento

O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou a redução das defluências das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, no rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e a retenção nas usinas de cabeceira. As usinas devem reduzir as defluências mínimas para 3.300 metros cúbicos por segundo e 3.900 metros cúbicos por segundo, respectivamente. A decisão foi tomada após recomendação do Operador Nacional do Sistema (ONS) por conta dos níveis de chuva abaixo do esperado nos últimos meses.

Centro de Operação do Sistema/Crédito: divulgação ONS

Planejamento

Consulta discute padronizar processos do ONS em modelo semelhante ao da CCEE

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública, com prazo de 47 dias, de 7 de março e 22 de abril, para aperfeiçoamento dos processos decisórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), assim como existe na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A expectativa é que após o fechamento da consulta as contribuições sejam analisadas e dentro de um prazo de 120 dias ocorra a revisão dos procedimentos de rede. Inclusive, sobre as contribuições, os diretores Ricardo Tili e Hélvio Guerra pediram para constar em ata a discussão sobre permitir sustentações orais na abertura de consultas.

Acordo com federalização da Cemig penaliza MG no curto prazo, mas resolve dívida em dez anos

Economia e Política

Acordo com federalização da Cemig penaliza MG no curto prazo, mas resolve dívida em dez anos

A negociação para equacionar a dívida do estado de Minas Gerais, em cerca R$ 160 bilhões, estabelece entre as medidas, que a União deve receber participações acionárias em estatais mineiras, entre elas a Cemig a Codemig. Tecendo críticas ao governador Romeu Zema (Novo-MG) pela falta de diálogo com o governo, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse que o acordo é estruturante e permitiria ao estado realizar novos investimentos.

Se TCU tivesse avaliado diretrizes, decreto sobre distribuidoras já teria saído, diz ministro

Política Energética

Se TCU tivesse avaliado diretrizes, decreto sobre distribuidoras já teria saído, diz ministro

O decreto com as diretrizes das prorrogações das concessões das distribuidoras já teria sido publicado caso o Tribunal de Contas da União (TCU) tivesse avaliado de forma prévia as condições propostas pelo governo, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na sequência, ele elogiou a postura da corte de liberar o governo para seguir com as renovações, e disse que o processo será conduzido "de forma equilibrada" e "com diálogo".

Óleo e Gás

Térmica de 1,3 GW terá avaliação do MME para contratação como energia de reserva

O governo do Rio Grande do Sul tentou destravar a implantação da termelétrica a gás natural Rio Grande, de 1,28 GW, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a revogação da outorga da usina, em decisão de 2017, e encaminhou o processo para o Ministério de Minas e Energia avaliar a conveniência e oportunidade de ser contratar a energia da UTE Rio Grande como reserva.