Política Energética

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EUA devem contar com US$ 2 bilhões para ampliar rede de veículos e carregadores elétricos

Política Energética

EUA devem contar com US$ 2 bilhões para ampliar rede de veículos e carregadores elétricos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que pretende investir US$ 2 bilhões da Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) para acelerar a fabricação doméstica de veículos elétricos e carregadores elétricos.   Em comunicado, Biden destacou que o investimento também será usado para ajudar as fábricas que estão passando por dificuldades, por meio da reforma ou restruturação das montadoras que pararam recentemente de operar ou que devem fechar em breve.

Exportação do hidrogênio verde pode ajudar a reduzir sobreoferta de energia no país

Hidrogênio

Exportação do hidrogênio verde pode ajudar a reduzir sobreoferta de energia no país

O crescimento da capacidade de geração de energia que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos deve gerar uma sobreoeferta no país até 2029. Para evitar um desequilíbrio no setor, agentes, que participaram da reunião do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada nesta quarta-feira, 28 de junho, defenderam um concesso no segmento para resolver problemas com excesso de geração e de tarifas. O diretor-executivo do World Energy Council no Brasil, Nelson Fonseca Leite, destacou a possibilidade de uma geração três vezes maior que o consumo nos próximos anos. Para reduzir esses impactos, o executivo defendeu a exportação do hidrogênio verde, a partir da sobra de energia, como uma possível solução.

Renováveis alcançam 88% da oferta interna de energia elétrica do país, aponta BEN

Consumo

Renováveis alcançam 88% da oferta interna de energia elétrica do país, aponta BEN

O Brasil aumentou a renovabilidade da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) de 78,1% para 87,9% entre 2021 e 2022. O percentual consta no Relatório Síntese do Boletim Energético Nacional (BEN), divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quarta-feira, 28 de junho. A publicação anual apresenta os principais dados sobre a contabilização da oferta, transformação e consumo final de produtos energéticos no Brasil.

Handshake Business Men Concept

Distribuição

Mercado aposta em convergência de interesses na renovação das concessões das distribuidoras

A proposta do Ministério de Minas e Energia (MME) para a prorrogação das concessões das distribuidoras que vencem nos próximos anos gerou incertezas em um primeiro momento, principalmente por conta de um debate sobre a transferência dos excedentes econômicos das empresas aos consumidores. No entanto, as linhas gerais foram bem recebidas e especialistas ouvidos pela MegaWhat apontam que há tempo para que os "pontos sensíveis" sejam revertidos para chegar a um acordo satisfatório a todas as partes.

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Planejamento

Metas climáticas em economias emergentes dependem de aumento de investimentos privados, afirma IEA

Para atender à crescente procura por fontes renováveis e atingir as metas climáticas, estabelecidas no Acordo de Paris, de 2015, as economias emergentes e em desenvolvimento devem subir os investimentos anuais no setor, saindo dos US$ 770 bilhões em 2022 para até US$ 2,8 trilhões até o início de 2030, o que vai exigir uma maior participação de investimentos privados, complementando os públicos. O cálculo é do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), em colaboração com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês).  “O mundo da energia está se movendo rapidamente, mas há um grande risco de muitos países ao redor do mundo ficarem para trás. O investimento é a chave para garantir que eles possam se beneficiar da nova economia global de energia”, afirma o diretor-executivo da IEA, Fatih Birol, no documento.

Governo propõe transferir ganhos de eficiência das distribuidoras aos consumidores para renovar concessões

Distribuição

Governo propõe transferir ganhos de eficiência das distribuidoras aos consumidores para renovar concessões

O Ministério de Minas e Energia publicou na noite de ontem, 22 de junho, portaria determinando a abertura de uma consulta pública para renovação das concessões das distribuidoras de energia com vencimento entre 2025 e 2031, por um prazo de 30 dias a partir da publicação. Uma das novidades que consta na nota técnica submetida à consulta, e que explica a proposta do governo para a renovação das concessões, está na proposta de que sejam verificados "excedentes econômicos" das distribuidoras que possam ser "transferidos aos consumidores".

Silveira diz que desenvolvimento da política do gás 'é obsessão' da pasta e critica reinjeção

Óleo e Gás

Silveira diz que desenvolvimento da política do gás 'é obsessão' da pasta e critica reinjeção

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, criticou o que chamou de “desdém” da Petrobras na política de reinjeção do gás natural para aumentar a produção do petróleo. Segundo ele, não se trata de uma crítica, mas de uma constatação e que ainda “não conseguiram” explicar. “A política do gás é uma obsessão para nós, porque o nosso objetivo é combater a desigualdade, gerar emprego e renda e, consequentemente, precisamos ter uma política muito firme e com proposito para servir a nação brasileira”, falou Alexandre Silveira.

MME e Emirados Árabes assinam acordo para fomentar renováveis e hidrogênio verde

Geração

MME e Emirados Árabes assinam acordo para fomentar renováveis e hidrogênio verde

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou memorando com o Ministério de Energia e Infraestrutura dos Emirados Árabes Unidos para discutir parcerias entre os dois países voltadas ao fomento da geração e uso de energias renováveis e do hidrogênio verde de baixo carbono.  “Nós identificaremos e trabalharemos juntos para estabelecermos projetos produtivos na área de energia verde que serão importantes para o Brasil e serão também para os investidores e os fundos dos Emirados Árabes. Vamos buscar soluções práticas e convergentes que possam minimizar a questão climática e com impactos diretos para a nação brasileira, que ainda sofre com as desigualdades”, afirmou o ministro brasileiro.

Simulação de baterias/ Crédito: 8 Minute Solar Energy

Eficiência energética

Setor enfrenta desafio da captura dos benefícios econômicos na regulação do armazenamento de energia

Com a possibilidade da abertura de duas consultas públicas para tratar da regulação de projetos de armazenamento de energia em baterias ainda em 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terá como principal desafio regulatório a captura dos benefícios econômicos, sejam eles do empreendedor e/ou sistêmicos, e superação dos custos de capex e de operação e manutenção do sistema (O&M). A barreira foi apresentada nesta quarta-feira, 14 de junho, no Webinar sobre o tema, promovido pela autarquia.  De acordo com Carmen Silvia Sanches, secretária adjunta de Inovação e Transição Energética da Aneel, após a chamada de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação estratégico (PDI estratégico n°21/2026), que buscou arranjos técnicos e comerciais para a inserção de sistemas de armazenamento de energia no Brasil, foram sugeridos modelos para a monetização de serviços, como o deslocamento temporal de energia, a estabilização da geração renovável e postergação de investimento na transmissão, entre outros.

Política Energética

'Limpeza da fila’ pode crescer com reabertura de prazo para mecanismo de rescisão da Cust, diz Absolar

O adiamento da deliberação sobre o mecanismo excepcional para rescisão de contratos do uso do sistema de transmissão (Cust) por parte de geradores de forma voluntária, pode ser uma oportunidade para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ampliar o prazo para que os agentes comuniquem a intenção de aderirem ao sistema junto ao Operador Nacional do Sistema (ONS).

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Consumo

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Perspectivas macroeconômicas incertas, inflação em alta, preços de energia e o sobreendividamento estão mantendo o mundo fora do caminho para atingir o acesso universal a eletricidade do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, estabelecido pelas Nações Unidas, até 2030, aponta novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), em parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês), com a Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD), e com a Organização mundiais da Saúde (OMS).

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

Congresso

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

O governo publicou nesta terça-feira, 6 de junho, cinco decretos relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas. As publicações fazem parte de um pacote de medidas anunciadas ontem, no Dia Mundial do Meio Ambiente, que contou com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Marina Silva. Entre os decretos está o nº 11.546, que institui o Conselho Nacional para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O evento, marcado para 2025, tem a cidade de Belém, no Pará, candidata para sede.

Curitiba, 19 de outubro de 2022 – Carregamento de carro elétrico no Palácio Iguaçu. (Foto: Roberto Dziura Jr./AEN)

Congresso

Governo publica MP que subsidia compra de veículos sustentáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.175, que dispõe sobre mecanismo de desconto patrocinado para aquisição de veículos sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no país, pelo prazo de quatro meses. A MP foi publicada na edição desta terça-feira, 6 de junho, do Diário Oficial da União. Pelo prazo da medida, que tem eficácia a partir de sua publicação, não há necessidade de aprovação do Congresso. Isso porque, o prazo para os descontos é de quatro meses, justamente o período que a MP perderia a validade se não fosse aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Em coletiva realizada na segunda-feira, 5 de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a publicação se daria nesta terça para dar o prazo necessário para habilitação dos fabricantes, de 30 dias. Com a entrada em vigor da MP, cada montadora poderá conceder R$ 10 milhões em descontos. De acordo com o texto, são considerados sustentáveis os veículos leves, de transportes de carga e de passageiros movidos de forma híbrida (gasolina/etanol ou etanol/elétricos), com consumo energético menor ou igual a 1,40 Megajoule por quilômetro (MJ/km) e entre 1,41 até 2 MJ/km, nas quais se tem diferentes faixas de pontuação para descontos. Além disso, a MP estabelece a faixa de preços de venda dos automóveis com descontos, que deve ser menor ou igual a R$ 70 mil, e entre R$ 70 mil até R$ 120 mil, bem como a sua densidade produtiva.  No momento da venda, os subsídios para veículos leves vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, já para veículos de carga e transporte o valor será entre de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Inicialmente, as aquisições serão possíveis nos 15 primeiros dias de funcionamento do programa, com possibilidade prorrogação do prazo por 60 dias.  Com a entrada em vigor da MP, cada montadora estará habilitada a conceder o montante de R$ 10 milhões em descontos para aquisição de veículos. O prazo para habilitação das fabricantes de automóveis é de 30 dias.  O subsídio foi autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, observadas a impessoalidade, a ordem cronológica e o estímulo à livre concorrência, e deve obedecer ao limite de R$ 1,5 bilhão de disponibilidade orçamentária. Do total, R$ 500 milhões serão destinados para aquisição de veículos leves, R$ 700 milhões para transporte de cargas e R$ 300 milhões para transporte de passageiros, como ônibus.  Conforme o texto, os descontos foram disponibilizados por meio de reduções de receitas tributárias decorrentes da diminuição da base de cálculo de tributos em razão da concessão de desconto incondicional. O impacto fiscal será coberto pela oneração do diesel em R$ 0,11 por meio do PIS/Cofins, entre os meses de setembro a dezembro.  O ministério deverá estabelecer os modelos e as versões dos automóveis e dos veículos comerciais sustentáveis que farão jus ao desconto patrocinado, a forma e os requisitos para a apresentação e o processamento dos requerimentos de habilitação, os instrumentos de monitoramento e avaliação da MP. A pasta e a Receita Federal também poderão editar normas complementares para execução do que está previsto na medida provisória, dentro de suas competências.

Agentes pedem governo mais presente e papel de mediador da modernização do setor elétrico

Política Energética

Agentes pedem governo mais presente e papel de mediador da modernização do setor elétrico

A modernização do setor elétrico, com novas regras que permitam um planejamento equilibrado da expansão, com seus custos alocados de forma adequada entre os consumidores de energia, é fundamental para evitar que os problemas presentes se aprofundem. Por outro lado, as regras existentes devem ser respeitadas, sem rupturas que prejudiquem os novos investimentos. Os assuntos foram debatidos por executivos, especialistas e congressistas nos dois dias do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, promovido pela Dominium e pela DGBB no Rio de Janeiro, e que teve a MegaWhat como media partner.

Consumo

Principal problema do setor não é falta de transmissão, mas sim de demanda, diz Ciocchi

O principal problema do setor elétrico atualmente não é a falta de linhas de transmissão para escoamento das renováveis do Norte e Nordeste, mas a ausência de demanda por energia, disse Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante participação no Fórum Nacional de Líderes em Energia, que aconteceu nos dias 1 e 2 de junho no Rio de Janeiro e foi promovido pela Dominium e pela DGBB.

Agentes defendem novo 'acordo' do setor elétrico para resolver assimetrias e corrigir problemas

Política Energética

Agentes defendem novo 'acordo' do setor elétrico para resolver assimetrias e corrigir problemas

As assimetrias crescentes do setor elétrico, com aumento de subsídios, novas fontes e tecnologias, e tarifas de energia cada vez mais altas, exigem a formulação de um novo "acordo" para impedir que esses problemas se tornem insustentáveis no futuro. Em discurso no painel de abertura do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Cruz, defendeu o que chamou de "novo grande acordo do setor elétrico brasileiro".

Meta de 30 milhões de metros cúbicos de biogás até 2030 “está cada vez mais factível”, diz Abiogás

Biomassa

Meta de 30 milhões de metros cúbicos de biogás até 2030 “está cada vez mais factível”, diz Abiogás

O Brasil conta com 65 novas plantas de biometano para entrarem em operação comercial no Brasil até 2027, adicionando cerca de 6 milhões de metros cúbicos por dia, segundo a gerente-executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Tamar Roitman. Atualmente, a fonte sucroenergética produz cerca de 400 mil metros cúbicos por dia, distribuídos entre aterros e usinas de açúcar e álcool. “É um mercado novo e está crescendo. Temos um mapeamento de mais de 65 projetos para entrar em operação até 2027, somando quase 6 milhões de metros cúbicos por dia. Esse crescimento está acontecendo agora porque o mercado está aquecido, já que as empresas automotivas e os setores de fertilizantes, indústria de aço, química, petroquímica em geral, entre outras, estão buscando a descarbonização por meio do uso do biometano”, afirmou Roitman à MegaWhat.