Política Energética

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07/05/24
Usina de Itaipu. Foto: Divulgação Twitter

Política Energética

Brasil e Paraguai chegam a acordo sobre Itaipu que prevê venda de energia no mercado livre

Os governos do Brasil e do Paraguai chegaram a um acordo para destravar o impasse sobre o preço da energia da hidrelétrica de Itaipu Binacional, que vai manter o preço em US$ 16,71/kW para o lado brasileiro em 2024. A partir de 2027, o Cuse deve ficar em torno de US$ 10 a US$ 12 por kW, e o excedente não consumido pelo Paraguai, hoje alocado nas distribuidoras, passará a ser vendido no mercado livre de energia.

06/05/24
MME vai ao Paraguai apresentar proposta sobre preço da energia de Itaipu

Política Energética

MME vai ao Paraguai apresentar proposta sobre preço da energia de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, irá ao Paraguai amanhã, 7 de maio, para discutir a questão do preço da energia da hidrelétrica de Itaipu Binacional e a renegociação do Anexo C. O objetivo é chegar a uma solução que agrade os dois países donos da usina o quanto antes, para que os congressistas dos dois lados possam aprovar os novos termos em "no máximo seis, sete meses", segundo Silveira.

29/04/24
Especialistas pedem ‘pragmatismo’ em discussões sobre hidrogênio e emissões de combustíveis

Biocombustíveis

Especialistas pedem ‘pragmatismo’ em discussões sobre hidrogênio e emissões de combustíveis

O desafio da transição energética exigirá soluções variadas, aproveitando as potencialidades regionais. A diversidade de combustíveis nesse processo e o pragmatismo das discussões foram apontadas por especialistas durante o evento “Transição energética no mar - visão do Brasil”. Para Izabela Teixeira, conselheira do BNDES e ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016), as soluções passam por países do chamado ‘sul global’. Ela participou de painel nesta segunda-feira, 29 de abril, no evento que está sendo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

29/04/24
O coordenador dos Grupos Técnicos, Aloizio Mercadante, participa do evento de encerramento dos trabalhos dos grupos técnicos do Gabinete de Transição

Economia e Política

BNDES vai dedicar R$ 1,6 bilhão para setor de óleo e gás e planeja edital sobre indústria naval

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, afirmou que cerca de R$ 1,6 bilhão do Fundo da Marinha Mercante, sobre o qual o BNDES responde por 75%, será dedicado a projetos de óleo e gás. Fazem parte deste escopo projetos de descomissionamento, módulos para FPSOs, embarcações de apoio e navios-tanque. Também há expectativa de projetos com “maior descarbonização”. No total, o Fundo da Marinha Mercante deve investir R$ 6,6 bilhões neste ano, com mais R$ 5 bilhões em infraestrutura e logística, incluindo transporte fluvial. Com isso, há um salto de sete vezes nos investimentos do Fundo, que somaram R$ 707 milhões em 2023, sendo R$ 484 milhões para a área de óleo e gás.

29/04/24
MME inicia regulamentação da MP 1.212 e Amapá pode receber R$ 50 milhões

Distribuição

MME inicia regulamentação da MP 1.212 e Amapá pode receber R$ 50 milhões

O Ministério de Minas e Energia iniciou a regulamentação da Medida Provisória (MP) 1.212, ao permitir que recursos atualmente destinados a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética (PD&I) não destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) sejam revertidos em benefício tarifário em processos conduzidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na prática, a portaria publicada na edição desta segunda-feira, 29 de abril, do Diário Oficial da União (DOU), permite que cerca de R$ 50 milhões sejam transferidos para a Equatorial Amapá, apurou a MegaWhat.

25/04/24
Frente de consumidores de energia critica interferência política no ONS e na CCEE

Governança

Frente de consumidores de energia critica interferência política no ONS e na CCEE

As recentes escolhas para composição do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e da diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) demonstram interferência do governo federal e do legislativo nessas entidades, que são privadas, segundo nota publicada nesta quinta-feira, 25 de abril, pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia. Até a publicação desta reportagem, esta foi a única entidade do setor elétrico a criticar publicamente as eleições desta semana, embora o assunto esteja dominando as conversas desde o início da semana.

25/04/24
Chuvas melhoram em abril, mas reservatórios ainda não se recuperaram, diz ONS

Geração

Chuvas melhoram em abril, mas reservatórios ainda não se recuperaram, diz ONS

As condições de armazenamento das principais hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) melhoraram ao longo do mês de abril, reduzindo o deficit de precipitação nas bacias das região Sudeste/Centro-Oeste. No entanto, ainda não foi capaz de recuperar os volumes perdidos na estação chuvosa, destacou Christiano Vieira, diretor de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante a abertura do primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO). Ao longo do período de outubro e abril, a energia natural afluente (ENA) do subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi equivalente a 70% da média de longo termo, mas o armazenamento subiu 3,4 pontos percentuais desde 31 de março, por conta da melhora das chuvas no mês que termina agora.

25/04/24
Governo lança plano para integrar políticas de transição energética

Política Energética

Governo lança plano para integrar políticas de transição energética

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a criação do Plano Nacional de Transição Energética (Plante), programa executor que busca comunicar a ambição e as prioridades do governo, pautando as expectativas das empresas, investidores e da sociedade. A iniciativa tem apoio estratégico da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

22/04/24
Solares e eólicas - Foto: divulgação 2W Ecobank

Destaques do Diário

MME enquadra mais 1,77 GW em 44 projetos de eólica e solar no Reidi

A Secretaria de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou mais 44 novos projetos de geração solar fotovoltaica e eólica no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). No total, os projetos têm 1,77 GW de potência instalada. As aprovações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de abril.

19/04/24
CNPE aprova nova governança para modelos do setor elétrico

Mercado Livre

CNPE aprova nova governança para modelos do setor elétrico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou, nesta sexta-feira, 19 de abril, a resolução nº 1/2024 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), estabelecendo as diretrizes para governança da formação de preço por modelos no setor elétrico. Os dados de entrada, parâmetros, metodologias e modelos computacionais incluem, dentre outros, os utilizados sob a ótica energética para o planejamento da expansão, definição e cálculo da garantia física dos empreendimentos de geração; planejamento e programação da operação; e formação de preço de curto prazo. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), a vigência dos principais dispositivos iniciará em 1º de agosto de 2024, de tal forma que as mudanças atualmente em discussão seguirão rito de aprovação pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp) até 31 de julho desse ano.

17/04/24
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Planejamento

Medidas estruturantes planejadas pelo MME terão ‘sinergia’ com PL 414, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que as medidas estruturantes planejadas pelo governo podem ter sinergia com o Projeto de Lei (PL) 414/21, que trata de dispositivos para modernização do setor elétrico e amplia o acesso ao mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros, inclusive os de baixa tensão. A afirmação foi feita durante do “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, realizado nesta quarta-feira, 17 de abril.

11/04/24
Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel - Crédito: Michel Jesus (Divulgação Aneel)

Distribuição

MP ajuda no curto prazo, mas estratégia do governo é preparar agenda futura, diz Feitosa

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, o governo federal vê a Medida Provisória (MP) nº 1.212 como uma solução de curto prazo, “para se preparar para uma agenda de médio e longo prazo”. A declaração foi dada nesta quinta-feira, 11 de abril, durante o evento Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, realizado no Rio de Janeiro. Para ele, a MP apazigua a “escalada das tarifas de energia elétrica”, mas “definitivamente” não é a solução para o setor. “Após a publicação, os especialistas do setor, muitos de forma correta, apontaram que a solução é de curto prazo”, avaliou.