Política Energética

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14/12/21
Contratação de térmicas a carvão vai gerar R$ 840 milhões anuais até 2040, diz Abrace

Geração

Contratação de térmicas a carvão vai gerar R$ 840 milhões anuais até 2040, diz Abrace

A contratação compulsória de energia proveniente de termelétricas a carvão, pelo período de 2026 a 2040, incluída em emenda aprovada ontem pela Câmara dos Deputados no projeto de lei 712/2019, vai gerar um custo anual para os consumidores de energia do país de R$ 840 milhões. A estimativa é da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace). “Quando comparada com a opção de os consumidores contratarem livremente usa energia renovável ao custo de R$ 187/MWh, a emenda inserida no PL 712/2019 impõe a todos os consumidores uma ineficiência anual de R$ 840 milhões”, afirma a Abrace em documento enviado aos senadores e que também é assinado pela Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), o Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o União Pela Energia.

14/12/21
Investimentos em energias renováveis em países emergentes ficam estagnados com a covid-19

Política Energética

Investimentos em energias renováveis em países emergentes ficam estagnados com a covid-19

O investimento em energias renováveis cresceu 4,4% em 2020, no entanto, considerando apenas os mercados emergentes, esses aportes tiveram uma queda de 10%, representando US$ 67 bilhões a menos que em 2019. Os dados são do Climatescope, pesquisa anual realizada pela BloombergNEF (BNEF). Na avaliação da BNEF, os dados sugerem que os investidores se retiraram […]

13/12/21
Divulgação Cemig

Geração

Revisão das garantias físicas das hidrelétricas deve considerar novo período crítico hidrológico

A homologação da hidrologia de 2020 pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) configurou um novo período crítico para o cenário hidrológico do sistema elétrico brasileiro. A expectativa, de acordo com a Engie Brasil Energia, é que o novo período crítico seja considerado nos cálculos das premissas da revisão das garantias físicas das hidrelétricas do Mecanismo de Realocação de Energia, prevista para ocorrer em 2023. “Essa revisão vai acontecer em 2023. No ano de 2022, as premissas vão ser discutidas. E é muito importante que atualizemos corretamente os dados de entrada, as séries de vazões e a questão do período crítico”, afirmou o diretor de Regulação e Mercado da Engie Brasil Energia, Marcos Keller, na última sexta-feira, 10 de dezembro, em encontro virtual com investidores.

26/11/21
PEN 2021-2025 estima sobras de potência no SIN ao considerar período úmido de 2022

Planejamento

PEN 2021-2025 estima sobras de potência no SIN ao considerar período úmido de 2022

O Plano da Operação Energética (PEN) 2021-2025 estima sobras de potência no Sistema Interligado Nacional (SIN) ao considerar o período úmido de 2022, em análise conjuntural determinística. As análises do PEN 2021, divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), foram divididas em dois horizontes: conjuntural e estrutural. No primeiro, que corresponde ao ano de 2022, […]

24/11/21
Estudo apresentado ao governo pela Abragel propõe mudança de regras de leilão / Crédito: Itaipu - divulgação

Geração

Crise hídrica excepcional evidencia problemas recorrentes do setor, diz Acende Brasil

A crise hídrica deste ano foi sem precedentes na história do setor elétrico, porém evidenciou um problema recorrente no sistema: a redução da produtibilidade das hidrelétricas e a inadequação do modelo operacional à realidade. As constatações fazem parte de estudo inédito elaborado pelo Instituto Acende Brasil. O amplo documento, que consiste na 15ª edição do Programa Energia Transparente (PET), destaca todos os acontecimentos relevantes do ponto de vista de operação e comercialização de energia do ano operativo de julho de 2020 a junho de 2021. Nesta edição, o estudo contou com um capítulo extra, sobre as causas da crise hídrica e as ações adotadas para contornar a situação. De acordo com o estudo do Acende Brasil, basicamente dois fatores contribuíram para a crise hídrica. O primeiro foi a ocorrência de hidrologias excepcionalmente baixas nos últimos anos, com destaque para o último ano operativo, cuja hidrologia foi a pior dos últimos 91 anos. Por outro lado, também foi identificado um aumento de consumo de água para outras finalidades, além do setor elétrico, o que implica em uma maior dificuldade de recomposição dos reservatórios hidrelétricos.