Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

Eólica

Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) concluiu nesta quarta-feira, 3 de abril, a instalação de uma rede para monitoramento do potencial eólico offshore do Brasil. Os estudos são realizados por meio de convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e abrangem 38,6% do litoral do país – área conhecida como Margem Equatorial Brasileira. Os resultados devem ser apresentados durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro de 2025, no Pará. Segundo o coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do ISI-ER, Antonio Medeiros, será necessário “pelo menos um ano, ou seja, de um ciclo climático completo, para validar a nossa modelagem, mas a ideia é que os equipamentos que instalamos sejam utilizados também depois desse período, como estações de medição permanentes”.

Leilões multifatoriais e planos de desenvolvimento podem evitar especulação em eólicas offshore, dizem agentes

Regulação

Leilões multifatoriais e planos de desenvolvimento podem evitar especulação em eólicas offshore, dizem agentes

Diante do grande interesse que o potencial brasileiro de geração eólica offshore desperta na indústria – que, mesmo sem regulação definida, já protocolou 234 GW em projetos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) –, alguns agentes sinalizam o risco de especulação sobre as áreas e de dificuldades para concretização dos projetos.

Licenciamento da UHE Castanheira é alvo de ação civil pública

Hídrica

Licenciamento da UHE Castanheira é alvo de ação civil pública

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) ajuizaram uma ação civil pública contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), o Estado de Mato Grosso e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para suspensão imediata do processo de licenciamento da usina hidrelétrica Castanheira, prevista para ser construída no rio Arinos, na Bacia do Tapajós, em Juara, no estado de Mato Grosso. A potência instalada projetada para a usina é 140 MW.

Linhão de Transmissão / Crédito: Agência Brasil

Empresas

O impacto da sentença da arbitragem entre Aneel e a concessionária do Linhão do Tucuruí

A disputa entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Transnorte Energia (TNE), concessionária responsável pela construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, está perto de um desfecho. Uma sentença parcial da arbitragem entre as partes foi publicada no fim de janeiro, indicando que a receita anual permitida (RAP) do projeto ficará aquém dos R$ 501 milhões pleiteados pelo consórcio. O montante a ser pago à empresa, por meio da conta de luz, ainda depende da sentença definitiva da arbitragem, que deve sair ainda em 2024, apurou a MegaWhat.

Mauricio Tolmasquim, diretor da Petrobras

Empresas

Petrobras poderá ser seu próprio cliente nos investimentos em energias renováveis

Disposta a alcançar 5 GW em potência solar e eólica onshore com investimentos que somam US$ 5,2 bilhões até 2028, a Petrobras deverá usar a própria demanda em PPAs iniciais para os projetos. “A gente quer usar parte da nossa demanda como PPA para dar contrato aos projetos e como maneira de descarbonizar nossas operações”, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim, em entrevista à MegaWhat nesta terça-feira, 6 de fevereiro.