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Acciona pede licença ambiental para 6 GW de eólicas offshore em três estados do Brasil

Entre 24 de março e 14 julho deste ano, quatro novos projetos de energia eólica offshore entraram na lista de pedidos de licenciamento do Ibama, adicionando 6,08 GW. Com os novos pedidos, todos da Acciona Energia Brasil, a lista do instituto totaliza 78 parques, com 12.812 aerogeradores e uma soma 189.068 MW de capacidade instalada para análise de licenciamento ambiental.

Acciona pede licença ambiental para 6 GW de eólicas offshore em três estados do Brasil

Entre 24 de março e 14 julho deste ano, quatro novos projetos de energia eólica offshore entraram na lista de pedidos de licenciamento do Ibama, adicionando 6,08 GW. Com os novos pedidos, todos da Acciona Energia Brasil, a lista do instituto totaliza 78 parques, com 12.812 aerogeradores e uma soma 189.068 MW de capacidade instalada para análise de licenciamento ambiental.

Os novos pedidos da Acciona, protocolados em 22 de junho de 2023, estão localizados nos estados do Rio Grande do Sul, refere os projetos Mares do Sul I e Mares do Sul II, no Rio de Janeiro, com o Redentor dos Mares, e no Ceará, com o projeto Mares do Norte.

O modelo do aerogerador não foi especificado, mas no pedido consta 76 unidades geradoras por parque, com potência unitária de 20 MW, e totalizando 1,52 GW cada.

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Dos 78 pedidos de licenciamento, 24 contam com áreas sobrepostas a outros polígonos. Os estados do Ceará e Rio Grande do Sul lideram no número de projetos e potência, somando 47 usinas e mais de 118,5 GW (62,4% do total de pedidos)

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O Ibama recebe e divulga os pedidos de licenciamento ambiental, mas o avanço dos projetos não depende do instituto, e sim da regulação da atividade, ainda nas mãos do governo e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Em outubro de 2022, foram publicadas portarias definindo regras para o uso das áreas marítimas para geração de energia elétrica e criando um portal único de gestão do uso das áreas offshore. A programação dos leilões de cessão de áreas vai considerar o planejamento da expansão da geração de energia e o potencial energético estimado para cada prisma. Ainda serão publicadas diretrizes para os certames, que serão feitos pela Aneel.

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