Política Energética

Saldo de eficiência energética e Conta Itaipu estão entre medidas analisadas para o RS

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse que a pasta está pensando em soluções criativas para destinar recursos do setor de energia para a retomada do fornecimento de energia ou isenções tarifárias aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Entre as propostas analisadas, está a utilização de recursos do próprio setor de energia, como os do Programa de Eficiência Energética e do saldo da Conta de Comercialização de Itaipu, que somariam cerca de R$ 1,2 bilhão.

Saldo de eficiência energética e Conta Itaipu estão entre medidas analisadas para o RS

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse que a pasta está pensando em soluções criativas para destinar recursos do setor de energia para a retomada do fornecimento de energia ou isenções tarifárias aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Entre as propostas analisadas, está a utilização de recursos do próprio setor de energia, como os do Programa de Eficiência Energética e do saldo da Conta de Comercialização de Itaipu, que somariam cerca de R$ 1,2 bilhão.

>>>Socorro ao RS ocorrerá sem a criação de uma nova conta setorial, diz ministro

“Para que a gente possa, assim, achar uma forma de racionalizar isso e retornar em favor dos atingidos e do próprio setor, tanto na reconstrução, quanto na possibilidade de isenção, por exemplo, das regiões atingidas e diretamente afetadas pela distribuição de energia no Rio Grande do Sul”, disse o ministro nesta sexta-feira, 10 de maio, em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A recuperação das redes e do fornecimento de energia tem se dado entre 25 mil e 40 mil unidades por dia. Entretanto, cerca de 269 mil pessoas ainda estão sem luz em função da acessibilidade. Atualmente, 4 mil eletricistas, sendo mil de fora de concessões de distribuição do estado, estão mobilizados para recompor o fornecimento de energia.

“Assim que a água for baixando, a gente consegue recompor aquilo que é possível do ponto de vista técnico e com segurança, mas já é notório que em consequência da manutenção do nível de alagamento por tanto tempo, nós vamos ter ativos muito importantes de média e baixa tensão comprometidos”, disse Silveira nesta sexta-feira, 10 de maio.

Situações críticas em barragens e distribuição de combustíveis

Quatro hidrelétricas tiveram suas barragens avaliadas em situação gravíssima. A barragem da hidrelétrica 14 de julho registrou rompimento parcial e outras duas barragens ainda estão completamente submersas, como é o caso das usinas Castro Alves e a de Jacuí.

O governo ainda manteve a importação máxima do Uruguai e despacho da termelétrica de Canoas de 249 MW. Além disso, a termelétrica de Candiota, que está em manutenção programada, poderá injetar até 350 MW a partir de 31 de maio.

A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), instalada no município de Canoas, não sofreu danos permanentes com os alagamentos. Segundo Alexandre Silveira, houve um estresse do sistema na captação de água no rio Sinos, em função da rápida elevação do nível, comprometendo a parte elétrica. O problema foi sanado com o acionamento de grupos geradores.

Leia também:

Recursos de Itaipu e Furnas podem ser destinados para o RS

Empresas do setor de energia reforçam mobilização para reduzir danos no RS